Em fevereiro, começa a funcionar na Câmara dos Deputados um grupo de trabalho que vai voltar a discutir a reforma tributária. Coordenador do grupo, o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR) reforça que a carga tributária brasileira ainda é muito alta. “Precisamos reduzir a quantidade de impostos, desburocratizar e dar mais recursos aos municípios”, diz. O objetivo do tucano é fazer com que os trabalhos do colegiado resultem na criação de uma comissão especial.
Por sua vez, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) acrescenta que a arrecadação estadual é baixa frente às despesas que os governadores têm. “A receita dos estados, que é o ICMS, se mantém do mesmo tamanho há 45 anos, com 7,2% do PIB nacional. A receita brasileira, que aumentou tanto nesses últimos 20, 30 anos, veio dos tributos federais”, explica o tucano, que foi secretário de Finanças do governo do Paraná.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) fez um estudo que aponta o Brasil como a segunda carga tributária mais alta da América Latina, atrás apenas da Argentina. A carga nacional estaria em 36,3% do PIB. A OCDE aponta, por outro lado, que a média da região é de 20,7%, abaixo da verificada nos países desenvolvidos que fazem parte da organização, que é de 34,6%.
Do Portal do PSDB na Câmara