Brasília – Segundo principal porto do país na exportação de grãos, Paranaguá é alvo da ameaça de colapso na infraestrutura de importação e de exportação. Reportagem, publicada no jornal Estado de S. Paulo desta segunda-feira (4) revela que cinco dos nove terminais atingiram a capacidade máxima de movimentação entre 2011 e 2012.
Até 2015, os terminais de contêiner também terão alcançado os limites operacionais.
Ex-secretário de Fazenda do governo tucano de José Richa, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) ressaltou que Richa tem se esforçado para recuperar o tempo perdido, mas acredita que não basta o empenho estadual. “Faltam investimentos federais. No momento há um impasse entre o governo federal e os permissionários. Enquanto isso, o porto sofre”, disse.
De acordo com a reportagem, há casos, como os terminais de fertilizantes, em que a movimentação anual já supera em 1,2 milhão de toneladas a capacidade para a qual foi projetado.
Em 2011, o porto movimentou 7,78 milhões de toneladas de fertilizantes, sendo o limite de 6,54 milhões, informa a Administradora do Porto de Paranaguá e
Antonina (Appa).
“Estamos aguardando o processo de negociação, mas a tendência é o quadro se agravar, se a demora permanecer”, afirmou Hauly. “Efetivamente faltam investimentos federais e isso é grave.”