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Contas públicas apresentam sobrecarga

apagao5Brasília (DF) – A série de apagões registrados durante a gestão da presidente Dilma Rousseff gerou um aumento no risco do curto-circuito fiscal, com previsão de gastos em energia elétrica entre R$16 bilhões e R$ 18 bilhões. No ano passado, a conta ficou em R$ 9,4 bilhões.

A reportagem publicada nesta segunda-feira (10), no jornal O Estado de S. Paulo, mostrou que Dilma tenta mais uma vez administrar, ou mesmo maquiar, o índice de inflação por meio de subsídios.A manobra apenas disfarça o aumento de custos, pois transfere dinheiro do consumidor para as contas públicas, agravando o Orçamento.
O deputado federal Valdivino de Oliveira (PSDB-GO), integrante da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, considera a situação  “preocupante”.“Esses dados refletem a total falta de investimentos do governo na infraestrutura econômica. Por um lado, eles estimulam o consumo popular e, por outro, tentam combater a inflação, o que nos leva a um cenário econômico deficiente em muitos aspectos”, ressaltou o tucano. 

Valdivino destacou ainda que existe uma “maquiagem nas contas públicas”, que, cada vez mais, é “desmascarada” pela imprensa. “A política econômica adotada por Dilma é totalmente equivocada e prejudica a todos os cidadãos que pagam corretamente suas contas e impostos”, reiterou ele.

Política de contenção

Em vigor desde o começo de 2013, a política de contenção de tarifas de eletricidade é “um duplo e custoso equívoco”, segundo a reportagem. Os encargos acabam sendo pagos pelo contribuinte ou são compensados com o corte de gastos importantes para a população.

Valdivino afirmou que essa medida “está longe de funcionar” e comparou os investimentos econômicos do Brasil com o resto do mundo. “Somos um país que investe minimamente na economia, apenas 18% do Produto Interno Bruto (PIB). A China, por exemplo, investiu 46,9% em 2012. É um governo irresponsável e incompetente”, apontou.

O tucano disse ainda que a questão elétrica brasileira preocupa a todos e reflete uma “infraestrutura deficiente”. “Todas essas medidas imprudentes resultaram em um PIBinho, um cenário econômico lamentável, e o atual governo parece simplesmente ignorar e tentar mostrar uma realidade que não condiz com a verdade”, enfatizou o deputado.

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