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CPI quebra sigilo de suspeitos envolvidos em escândalos da Petrobras

petrobras1Brasília (DF) – A CPMI Mista da Petrobras aprovou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Yousseff. Os dois foram presos durante a Operação Lava-Jato da Polícia Federal.  Parentes de Costa e as empresas ligadas aos envolvidos também serão investigados.

As decisões de usar a adoção da mesma medida em relação a fornecedores, como as empreiteiras Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, todas grandes financiadoras de campanha, foram adiadas devido a um acordo.

Apesar das evidências, o responsável pela implementação da Refinaria Abreu e Lima, o gerente Glauco Legat, insistiu em negar o superfaturamento ou falha no projeto da obra, em que o orçamento passou de U$ 2,3 para mais de US$ 20 milhões, na CPI do Senado.

A reunião foi fruto de um acordo construído nos bastidores, de restringir os trabalhos aos alvos da Polícia Federal. As decisões incluem a aprovação de 83 requerimentos. A maioria se refere a pedidos de documentações já recebidas pela CPI, como trechos de investigações da PF, da própria estatal e do Tribunal de Contas da União (TCU).

As empresas MO Consultoria, GFD Investimentos, Costa Global, Sunset Global, Quality Holding e Tipuana Participações também serão investigadas por meio da quebra de sigilo. Entre os familiares de Costa, foi pedida a mesma medida e aprovada a convocação de sua esposa, Marici, das filhas Ariana e Shani, e dos genros, Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz.

As informações são do jornal O Globo desta quinta-feira (17).

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