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Em crise, setor energético deve ficar até 25% mais caro em 2015

energia21-300x225“O Brasil precisa urgente de um novo modelo de gerenciamento. O serviço é péssimo e o governo parece querer fazer graça com o consumidor”, afirmou deputado federal Valdivino de Oliveira (PSDB-GO), ao comentar a notícia segundo a qual o governo federal fechou a concessão de mais um socorro para as distribuidoras de energia, no valor de R$ 6,5 bilhões.

De acordo com matéria publicada nesta terça-feira no jornal “O Globo”, a nova ajuda pesará ainda mais no bolso dos consumidores, porque, segundo cálculos da Safira Energia, considerando o novo empréstimo e o socorro anterior, de R$ 11,2 bilhões, além do repasse de custos das térmicas de 2013, que foi adiado para 2015, a conta de luz deve ficar de 24% a 25% mais cara em 2015 e também em 2016. Somente este novo empréstimo tem impacto de cerca de 3% na conta de luz.

Valdivino de Oliveira classificou como “ultrapassado” e “ineficiente” o modelo de gestão do atual governo para o setor energético. “Faz tempo que o modelo energético do governo não é o melhor. As distribuidoras estão falidas e a medida encontrada pelo PT tem como único objetivo evitar um colapso”, destacou o tucano. Ele ainda afirmou que o fato de a presidente Dilma Rousseff ter sido ministra das Minas e Energias não a preparou para lidar com a questão energética.

O acordo para ajudar o setor energético, fechado na semana passada com um consórcio de dez grandes bancos, prevê que o BNDES entrará com R$ 3 bilhões e os demais bancos com R$ 3,5 bilhões, seguindo os moldes do empréstimo anterior, de R$ 11,2 bilhões, realizado em abril por um consórcio de bancos públicos e privados As condições de financiamento ainda estão sendo fechadas, mas já é certo que o BNDES emprestará os recursos nas mesmas condições dos demais bancos e usará recursos próprios, sem necessidade de aportes do Tesouro. O novo empréstimo deve ser anunciado pelo governo até sexta-feira e liberado às distribuidoras até o fim do mês.

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