A ação de servir ao outro faz do Dia do Doador Nacional de Sangue, nesta segunda-feira, 25, uma oportunidade para reforçar laços permanentes de se estender amor e solidariedade. De acordo com a Hemorrede, são coletadas no Estado cerca de 20 mil bolsas por ano.
Joaquim Luís, voluntário desde 1996, conta que foi movido pela sensibilidade frente a situações difíceis com que se deparou em relação a pessoas em estado de emergência precisando de sangue para se tornar um doador. “Doar sangue não atrapalha em nada, ainda mais que se possa ir para casa e repousar”, diz ele, que também já doou um de seus rins. “Fiz a doação e estou tranquilo”, afirma.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o perfil dos doares é, na maioria dos casos, homens, com mais de 29 anos. Estão cadastrados na Hemorrede do Tocantins 17.711 doadores do sexo masculino e 6.907 do sexo feminino. Por faixa de idade, são 10.693 entre 18 e 29 anos, e 13.906 acima de 29 anos, totalizando 24.599 doações nos últimos três anos.
Para ser doador ou doadora a pessoa deve seguir algumas orientações básicas, como apresentar documento de identificação com foto, ter entre 18 e 67 anos – os com 16 e 17 anos devem ter autorização de responsáveis, estar se sentindo bem e com boas condições de saúde, não ter consumido comida rica em gordura, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas ou com inflamação ou infecção dentária, na pele ou outro parte do corpo. O doador também não deve estar fazendo tratamento para hipertensão, não ter tido diabetes, hanseníase, doença de Chagas, nem ser portador de doenças sexualmente transmissíveis ou fazer uso de drogas ilícitas.
Daniel Luís Barbosa, 22 anos, pedreiro, morador da capital, doou sangue pela primeira vez. Para ele, que afirmou não ter enfrentado qualquer incômodo de ordem física ou clínica, o ato voluntário representa um gesto de amor. “Foi por ser solidário às reportagens e anúncios sobre pessoas que estão sempre precisando de doação”, disse.
Do Portal do governo de Tocatins