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Índice de confiança das empresas na economia brasileira sofre a maior queda em 2013

Dinheiro-Foto-Getty-Images-1-300x199Brasília – A falta de confiança no rumo da política econômica brasileira fez com que as empresas do país diminuíssem bruscamente seus níveis de otimismo, que costumavam figurar entre os mais altos do mundo. Segundo pesquisa da consultoria anglo-americana Grant Thornton, feita com 300 empresas brasileiras de médio porte, ao longo de 2013, o índice de confiança despencou de 48% para apenas 10%. Foi a maior queda entre os 44 países participantes da pesquisa. As informações são do jornal Folha de S. Paulo (7).

O relatório mostra ainda que o país ficou abaixo da média global, de 27%, e até mesmo da média de confiança de 22% dos Brics – o bloco emergente do qual o Brasil faz parte ao lado de Rússia, Índia, China e África do Sul.

As dúvidas em relação ao rumo da economia também passaram a ser apontadas como o fator que mais incomoda os empresários pela primeira vez desde que o levantamento começou a ser feito no Brasil, em 2007. Até então, o problema mais citado era a excessiva burocracia.

Para o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP), a questão da queda do otimismo das empresas vai na mesma direção da crescente falta de credibilidade do governo federal.

“Metas não se cumprem, sobretudo no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, maximizado pelo ministro da Fazenda e que não acontece. Isso tira do país credibilidade e confiança, como se a vontade pessoal deles se sobrepusesse a real situação do país”, disse.

“O Brasil não fez importantes reformas, não aumentou sua produtividade, não conteve gastos necessários e não fez investimentos em inovação, o que provoca a perda de terreno no mercado internacional”, avaliou.

O parlamentar completa que a consequência da má gestão econômica são as pesquisas que apontam que cerca de dois terços dos brasileiros querem mudanças no governo.

“O problema não é a ingerência do governo. É a falta de gerência. Falta de gente qualificada, falta de saber o que fazer. Esses resultados negativos são apenas fruto da percepção do brasileiro de que a economia não está sendo bem conduzida”, completou.

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