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No Espírito Santo, Alvaro Dias critica a política econômica do governo federal

Alvaro-Dias-Foto-George-Gianni-PSDB-12--300x199Brasília –  O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi a Vitória  (ES) para proferir palestra no Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico (Sindifer).

O tucano criticou o que chama de “sistema do balcão de negócios” que esgota a capacidade financeira do país e o excesso de ministérios e de suspeitas de corrupção que atrapalham o investimento público e o crescimento da economia.

Alvaro Dias concedeu entrevistas à TV Gazeta, repetidora da TV Globo, e ao jornal A Gazeta, um dos principais do Espírito Santo.

“Infelizmente nosso país passa a vergonha de estar praticamente em última lugar em matéria de crescimento econômico, e isso decorre do sistema político vigente, o sistema do balcão de negócios, que estabelece relação promíscua entre poderes e esgota a capacidade financeira do Brasil”, afirmou.

O senador lembrou ainda que 39 ministérios, como os atuais, inviabilizam a governabilidade. “Há uma pesquisa em vários países que demonstra ser ingovernável um país com mais de 20 ministérios, e de governo, passa a ser um desgoverno”, ressaltou.

Crescimento inibido – Alvaro Dias destacou que, nos últimos seis meses, o executivo gastou R$ 50 bilhões com custeio e apenas R$ 333 milhões com investimentos. Segundo ele, há uma inversão de prioridades no país. “Isso inibe o processo de crescimento econômico”, alertou.

“Esse modelo foi transplantado para vários estados e municípios e tem que ser combatido, destruído. Eu não acredito que o país possa alcançar os índices de desenvolvimento econômico sustentando esse sistema, que só atende ao interesse de mensaleiros e gafanhotos. É uma fábrica de escândalos”, afirmou o senador.

Relator do Plano Nacional de Educação, Alavaro Dias disse que estuda incluir no texto mecanismos de responsabilização de agentes públicos pelo descumprimento das metas propostas.

“Queremos inovar neste Plano Nacional de Educação criando a questão da responsabilidade. Nós temos a Lei de Responsabilidade Fiscal, temos a Lei de Responsabilidade Social do Desporto, criada após a CPI que presidi no Senado, e agora queremos criar também a Lei de Responsabilidade Educacional, para estabelecer a responsabilização daqueles que não cumprem as metas estabelecidas em lei”, reiterou o tucano.

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