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O desenvolvimento do país deve ser feito garantindo autonomia dos municípios e respeitando os princípios da federação, diz Aécio

vii-congresso-de-municipios-do-noroeste-paulista-foto-george-gianni-9-300x200Olímpia (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), advertiu nesta sexta-feira (25) que para o desenvolvimento do país é necessário garantir mais autonomia aos Estados e municípios, respeitando os princípios da federação, mas descentralizando os recursos. A afirmação de Aécio ganhou o apoio de cerca de mil prefeitos e líderes regionais reunidos em Olímpia, a 390 quilômetros de São Paulo.

“O choque de gestão é gastar menos com a estrutura do Estado, o oposto do que se faz hoje”, ressaltou Aécio. ”Um país com as dimensões do Brasil não pode ser administrado da forma centralizada como vem sendo feito. Se houver generosidade do governo federal e paulatinamente ocorrer a descentralização dos recursos ganha todo mundo.”

Dirigindo-se aos líderes regionais, o senador ressaltou que várias propostas que se destinam a descentralizar os recursos e garantir mais independência aos municípios, por parlamentares, ao Executivo federal são rejeitadas.

“Todas as medidas que buscavam a recuperação de refundação da federação não tem sido acolhidas pelo governo [federal]. O governo [federal] fez a opção pelo Estado unitário e o poder absoluto, de fazer as opções para quem achar necessário”, destacou Aécio. “Falta generosidade e compreensão [daqueles que estão no governo federal].”

O tucano prometeu a divulgação de uma “agenda municipalista”, organizada pelo PSDB, incluindo os temas que são de interesse dos prefeitos, como o financiamento da saúde e a proibição do contingenciamento dos recursos. “O Estado está se intrometendo em tudo e de forma incompetente. A gestão eficiente deve ser usada como instrumento de desenvolvimento social”, ressaltou ele.

Aécio encerrou hoje o congresso cujo tema foi “Municipalismo – Desafios e Soluções”. Em discussão, os novos desafios, enfrentados pela administração pública e antigos problemas, como a questão da iluminação pública, do tratamento dos resíduos sólidos, a queda nos repasses e o pacto federativo

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