Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que o partido apresentará ao país um “decálogo” com as principais propostas da legenda para os próximos anos.
Aécio participou, nesta terça-feira (5), do programa Frente a Frente, da Rede Vida de Televisão.
Ele explicou que as propostas que o PSDB pretende apresentar à sociedade abordarão temas como segurança, saúde pública e políticas sociais, resultado dos inúmeros debates com lideranças políticas em todo o país.
Confira as principais questões tratadas por Aécio Neves na entrevista à Rede Vida:
Eleições 2014 – Para ele, o momento é de construção de uma plataforma política. E reiterou: “A união do PSDB é o que mais assusta os nossos adversários.”
Federação – Ressaltou que uma das principais bandeiras do partido para os próximos anos é a “refundação da federação”, por meio do fortalecimento e da distribuição de mais recursos a estados e municípios. Lembrou que o governo federal, ao fazer desonerações no IPI e outros impostos, prejudicou o caixa de prefeituras e governos estaduais.
Inchaço da máquina – Destacou que o Brasil é o segundo país do mundo em número de ministérios, atrás apenas de Sri Lanka, na Ásia.
Economia – Considera que governo da presidente Dilma Rousseff está se perdendo em todos os setores e que a economia é um dos mais afetados. Enfatizou que o Brasil tem registrado crescimento menor. Criticou o governo federal pelo enfraquecimento do Tripé da estabilidade econômica. Disse que modelo idealizado pelo PT de buscar o crescimento por meio da expansão do consumo, não traz desenvolvimento sustentável ao país.
Petrobras – Seguindo ele, a Petrobras é quem mais pagou o preço pela incapacidade petista. O Brasil não foi beneficiado pelos bilionários investimentos que ocorreram no setor nos últimos anos a paralisia se deu por conta da ideologia atrasada dos gestores do PT.
Contas públicas – Reforçou que Minas teve nos últimos anos de sua gestão e na atual gestão de Antonio Anastasia melhorias em indicadores de saúde e educação.
Mais Médicos – “Ninguém é contrário ao aumento do número de médicos na saúde pública do Brasil”, disse. Mas Aécio não acredita que a melhoria na saúde pública seja alcançada somente com a ampliação do número de médicos. Defendeu incrementos na área. Lembrou que, quando o PT chegou à Presidência da República, o orçamento federal para a saúde correspondia a 56% do gasto no setor e que hoje o percentual foi reduzido em 10 pontos. Defendeu que os médicos que estudaram no exterior passem pela aprovação do Revalida.
Infraestrutura – Avaliou que a gestão das obras públicas é uma das principais falhas do governo do PT. Reforçou que o projeto de transposição do Rio São Francisco está paralisado. Destacou críticas dos produtores do agronegócio sobre deficiências na área de infraestrutura, como rodovias e ferrovias.