Brasília – Por conta do rombo nas contas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal estuda reter o acesso ao seguro-desemprego e ao abono do Programa de Integração Social (PIS).
Segundo reportagem do jornal O Globo, uma possibilidade discutida por integrantes da gestão de Dilma Rousseff é restringir o número de parcelas do seguro pagas a trabalhadores que solicitem o benefício pela segunda vez.
Em relação ao abono do PIS, a ideia é implantar o pagamento proporcional aos meses efetivamente trabalhados no ano, diferentemente do que ocorre hoje.
O presidente do Núcleo Sindical do PSDB, deputado estadual Ramalho da Construção (SP), declarou a situação é um reflexo do aparelhamento implantado pelo PT no Ministério do Trabalho. E reiterou que os principais prejudicados serão os cidadãos que efetivamente precisam desses benefícios.
“O PT se desinteressou por fiscalizar, por conhecer a realidade do ambiente do trabalho e, com isso, as fraudes se proliferaram. Há pessoas que recebem o seguro-desemprego que não mereciam ter acesso ao benefício. Com isso, o rombo no FAT só aumenta. E quem paga o pato é o trabalhador honesto”, disse.
Para Ramalho, a situação financeira do FAT só poderá ser melhor com o aprimoramento da fiscalização.
E declarou: “Por falta de competência dos petistas, benefícios importantes como o seguro desemprego correm risco.”