O deputado federal Ruy Carneiro (PSDB-PB), lançou nesta quarta-feira (9), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar de Combate ao Câncer que visa fomentar o debate e o acompanhamento da política oficial de prevenção e tratamento do câncer no País. Além de propor o aperfeiçoamento da legislação em especial às políticas de combate ao câncer e a importância da articulação intersetorial, sobretudo junto à política pública de assistência social, influindo no processo das comissões temáticas da Câmara e do Senado Federal.
A solenidade contou com o apoio e a presença de autoridades e artistas, entre eles a atriz da Rede Globo de Televisão, Eliane Giardini; Dr. Luiz Antônio Santini, Diretor-Geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA), representando o Ministério da Saúde; Dra. Andréia Karolina, membro do Conselho Nacional de Saúde(CNS); Flávio Luisi, Diretor Clínico do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC); Dr. Roberto Sá Menezes, Presidente da Confederação Nacional de Instituições de Apoio a Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIAAC); Luciana Holtz, Presidente do Instituto Oncoguia; e o Dr. Anderson Silvestrini, Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica;
Segundo o presidente da Frente, Ruy Carneiro, a incidência de câncer no Brasil vem crescendo. Atualmente o câncer representa a segunda maior causa de morte no Brasil. Estima-se que em 2020 o número de novos casos anuais, no mundo, supere os 15 milhões e pelo menos 1/3 dos casos novos de câncer que ocorrem anualmente poderiam ser prevenidos.
O Tribunal de Contas da União produziu um relatório, em 2010, de uma auditória operacional com o objetivo de avaliar a Política Nacional de Atenção Oncológica. Dados apontaram que o tempo médio de espera entre a data do diagnóstico e o início do tratamento de quimioterapia é de 76,3 dias e de radioterapia é de 113,4 dias. Apenas 15,9% dos tratamentos de radioterapia e 35,6% de quimioterapia iniciam-se nos primeiros 30 dias, informa Ruy Carneiro.
O parlamentar destaca que segundo os relatórios os próprios médicos consideram demorados ou excessivamente demorados os tempos de espera para a realização de exames e tratamentos oncológicos. A maioria dos médicos entrevistados afirmou que existem condutas de tratamentos validadas pelas comunidades científica e importantes para o tratamento que não são custeados pelo SUS.
Da assessoria do deputado