De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em outubro de 2013 o Tocantins registrou aumento de 795 empregos celetistas, equivalente a um crescimento de 0,49% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
Este foi o melhor desempenho do Estado nos últimos quatro anos. Os setores de atividade que mais contribuíram para o resultado foram o comércio, com 459 postos, e a Agropecuária com 318 postos.
Outros setores que também se destacaram foram a indústria de transformação e a construção civil.
Nos primeiros dez meses deste ano, na série ajustada, houve acréscimo de 7.685 postos, um aumento de 4,76%. Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se um crescimento de 3,03% no nível de emprego no Tocantins, com mais 4.963 postos de trabalho.
Segundo a Secretaria de Trabalho de Assistência Social (Setas), para o ano 2013 a expectativa é gerar nove mil empregos formais no Tocantins, um aumento de pouco mais de 2,1% na geração de emprego em relação a 2012, quando foram criados 8.590 postos de trabalho. “A geração de empregos formais é medida pelo saldo entre admissões e desligamentos no mercado de trabalho formal em determinado período. Um saldo positivo ocorre quando as admissões são maiores que os desligamentos de empregados formais, levando a uma expansão do nível de emprego”, explica Clegilson Cardoso Marinho, coordenador de monitoramento e estatística da Subsecretaria do Trabalho do Tocantins da Setas.
Comércio
Em Palmas, o gerente de loja Jocemar Jacob contabilizou em 2012 um aumento de 25% nas vendas no fim do ano e contratou cinco trabalhadores temporários. Nesta temporada, ele projeta de 30 a 35% a mais nas vendas e absorção de até oito temporários. Eunice Gomes, também gerente de loja aposta nas vendas de fim de ano, com uma estratégia diferenciada para o recrutamento de pessoal. Já são 10 empregados, divididos em dois turnos. “Quando o movimento cresce e temos que fazer frente à demanda, juntamos os dois turnos em um único turno e passamos a pagar horas extras para eles”, relata.
Construção Civil
Os postos de trabalho gerados pela construção civil também merecem destaque no mês de outubro. A atividade vem sendo fomentada pelo crescimento das cidades e os investimentos do governo em obras e novas construções. “Está é faltando profissionais!”, apontou o pedreiro Marcelino Siqueira, um dos cem trabalhadores que estão empregados na construção de mais uma Escola de Tempo Integral do governo do Estado em Palmas. A obra, cujo cronograma prevê conclusão para junho de 2014, representa a ele crescimento profissional. Com qualificação, Marcelino passou de ajudante a pedreiro. “Trabalho bem, escolhi porque eu gosto desta área. Trabalho há 10 anos, sempre com carteira assinada”, destacou.
“É uma área boa de trabalhar, não tem segredo e o salário está dentro do padrão”, também frisa o operário Denilton Alves, de 21 anos, que há seis meses está empregado na construção civil com carteira assinada.
A previsão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é que o nível de atividade da construção civil acelere em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer de 3% a 4% no ano que vem. Para 2013, a expectativa é de uma expansão de 2%. O estímulo vem do pacote de concessões do governo federal, estimado em cerca de R$ 500 bilhões para a continuidade do Minha Casa, Minha Vida 2, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) entre outros.
Fonte: ATN