No dia 16 de julho de 1696, a bandeira chefiada pelo Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça chegou à região onde hoje está a cidade de Mariana. A cidade hoje é chamada de “berço da civilização mineira” porque foi a primeira capital do Estado, a primeira vila, a 1° sede de bispado e a primeira cidade.
Pelo pioneirismo do município, 16 de julho – marco do seu povoamento – foi escolhido para ser o dia de Minas Gerais. A cidade representa bem a tradição de Minas por ser uma importante parte do patrimônio histórico e cultural do Estado.
Minas Gerais, tão conhecida nacionalmente pelo “pão de queijo” e “trem de ferro”, detém 60% do patrimônio histórico nacional, com cidades centenárias que mostram a grandiosidade histórica do Brasil. A natureza exuberante é um grande atrativo aos turistas, e a hospitalidade, uma marca latente do povo mineiro.
Em relação aos negros, Minas foi o estado que tinha a maior população de negros no século XVIII, muitos usados para explorarem o ouro e outras pedras preciosas, escravos que já sabiam técnicas de extração aprendidas na própria África.
O presidente do Tucanafro Brasil, Juvenal Araújo, ressalta a importância dos congados na história do estado e diz que os escravos foram quem construíram boa parte do que somos hoje. “Se na época em que o negro era escravizado não era lhe dado o devido valor, não podemos deixar, hoje, de dar a devida importância ao povo que se sacrificou, suou gotas de suor e sangue para sermos o que somos hoje,” diz.
Atualmente, segundo dados do Censo 2010, 45,4% dos mineiros se autodeclararam brancos e 53,5% que se denominaram negros.