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PSDB – Tucanafro
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“A representatividade do negro nas eleições 2014”, por Juvenal Araújo

28 de maio de 2014
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juvenalEu já venho falando há algum tempo que, nas eleições de 2014, a discussão sobre a questão do negro estaria no centro das atenções. Já dizia isso até mesmo antes de vários casos envolvendo racismo como o mais recente que teve grande repercussão, em que Daniel Alves comeu a banana lançada no gramado.

2014 é um ano propício para que o negro se coloque em posição de destaque. É hora de buscarmos melhores condições sociais, políticas e econômicas para o nosso povo. Não estamos buscando isso por querer estabelecer uma competição com os brancos. Visamos isso apenas por termos piores salários, sermos as maiores vítimas de violência e não termos presença ativa nos cargos de alto escalão.

Enfim, as oportunidades para o negro são mais escassas. Não temos padrinhos e facilidades, e os exemplos de negros que conseguem chegar ao topo da pirâmide mostram que eles são exceções por serem justamente diferenciados.

A primeira juíza negra do País, Luislinda Valois, é uma prova disso. Mais do que ninguém, ela sabe que se o negro quiser chegar longe precisa derrubar muitos obstáculos como a desconfiança e o preconceito.

Um caminho para a mudança da realidade do negro no Brasil é uma maior presença na política. O Tucanafro, por meio do PSDB, se aproxima da comunidade afrodescendente com o intuito de fortalecer o elo entre o povo negro e a política, como forma de pensar ações e projetos que possam oferecer melhorias para nossa condição de vida.

Nestas eleições, teremos candidatos do Tucanafro ao posto de deputado estadual, o que já é um importante passo para avançarmos e termos um Brasil com menos desigualdade racial.

Sabemos que o problema é histórico e não será erradicado rapidamente, mas o que vemos hoje nos dá condição de dizer que o governo federal não atende as expectativas do povo negro. A política de combate ao racismo é muito ineficiente. A lei 10.639/03, que garante o ensino da cultura e história afro-brasileira nas escolas, é um exemplo claro. Tudo certo no papel, mas na prática não funciona porque os próprios professores não são capacitados para aplicá-la.

Este é o ano para afirmação do negro. Ano em que o Tucanafro fez até os brancos unirem-se em prol da causa. Ano em que Aécio, o futuro líder deste País, se compromete com a nossa luta. Me orgulho de ser quem sou e afirmo minha negritude. A esperança por um Brasil mais justo renasce em 2014!

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