O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, demonstrou ontem (26), em debate na TV Bandeirantes, ser o político mais preparado para ser eleito em outubro. Apresentando suas propostas e apontando os principais problemas do atual governo, Aécio se distanciou dos outros a mostrar mais capacidade de liderança e articulação.
Entre as principais considerações, o tucano anunciou que o ministro da Fazenda de seu governo será o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, demonstrando que garantirá previsibilidade e segurança na condução da política econômica.
Foram aproximadamente três horas de debate, e Aécio detalhou suas propostas para áreas de segurança pública, mercado de trabalho, jovens carentes, reforma política, energia e mobilidade urbana. Além disso, mostrou que é o candidato com propostas mais firmes para fortalecer a saúde, a educação e o emprego. Aécio também reiterou que vai adotar uma política econômica para enfrentar a inflação em alta e o baixo crescimento do país.
Um dos graves problemas para os brasileiros é a segurança pública. A violência só tem crescido e o governo tem se mostrado inerte a esta situação. “É preciso uma articulação definitiva do poder central com os Estados. Todos sabemos que o tráfico de drogas e o tráfico de armas não são responsabilidade dos Estados. É responsabilidade da União. E as nossas fronteiras infelizmente não vêm tendo a segurança e os investimentos prometidos há quatro anos. Uma Política Nacional de Segurança Pública coordenada pelo governo federal é essencial para diminuirmos a insegurança no Brasil”, afirmou.
Para Juvenal Araújo, Presidente do Tucanafro Brasil, Aécio mostrou ao país que um líder político deve ter capacidade de articulação, coisa que Dilma não tem. “Nosso candidato tem uma personalidade que o diferencia muito dos outros. Ele busca unir pessoas competentes a favor de um projeto para o Brasil, e não para um projeto dele ou do partido. Ele será capaz de gerar a confiança a todos para voltarmos a acreditar no nosso desenvolvimento”.
Juvenal ainda citou o despreparo de Dilma para lidar com os problemas . “Ao tentar explicar os problemas, Dilma tem a justificativa na ponta da língua, mas todas equivocadas. Ela insiste em olhar para um passado já superado graças a importantes reformas que foram feitas, a maioria delas durante o mandato de FHC. Além disso, ela sempre explica o baixo crescimento com o argumento da crise internacional, mas não sabe explicar o porquê de estarmos atrás da maior parte dos países vizinhos,” concluiu.
