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PSDB – Tucanafro
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Presidente do Tucanafro repudia declarações de Integrante do Movimento Brasil Livre

24 de março de 2015
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15849911758_fea112c108_bO Presidente do Tucanafro Brasil, Juvenal Araújo, repudiou nesta terça-feira (24) as declarações do integrante do Movimento Brasil Livre, Fernando Silva – mais conhecido por Fernando Holyday – que critica o sistema de cotas raciais, entre outras ações afirmativas promovidas pelo Governo para diminuir a desigualdade racial no Brasil.

Fernando, em vídeo que já tem quase 50 mil visualizações no youtube, diz que o governo se mostra preconceituoso no momento que institui as cotas raciais, porque “está admitindo que o negro, por ter um pouco mais de melanina, precisa roubar vagas dos outros”. Além disso, Fernando afirma que com esse discurso “fazem dos negros verdadeiros porcos no chiqueiro, que ficam fuçando a lama através do resto que o Estado tem a nos oferecer”.

Para Juvenal, o atual governo merece receber muitas críticas, mas esse tipo de comentário só contribui para que o negro continue em condição desigual no País. “Negar a existência do racismo não é, definitivamente, o melhor caminho para que o negro esteja em condições de igualdade na sociedade. O problema pode ser comprovado analisando-se todos os índices de qualidade de vida, o negro sai em desvantagem em todos. Então, é necessário que sejam criadas políticas públicas para a população afrodescendente, não que acabem com o pouco que já existe,” salienta.

Em relação às cotas, o Presidente do Tucanafro Brasil afirma que elas são necessárias para corrigir um erro histórico. “Negros fora escravizados por séculos, e os resquícios dessa opressão perduram até hoje. Logo, é lógico que a criação de mecanismos que corrijam essa distorção são mais que justos, são necessários. As cotas raciais em universidades não existem para que negros tomem o lugar do branco, mas para que ocupem o mesmo espaço e aumentem sua presença nas universidades e cargos de alto escalão. Vejo os comentários deste sujeito nem como uma mera opinião, mas sim como fruto de desconhecimento e falta de noção sobre a história,” finaliza.

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