Com o intuito de combater a desigualdade social no Brasil, Aécio Neves aposta no programa “Família Brasileira” para melhorar a vida dos que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social, usando como base de dados o Cadastro Único do Governo Federal.
O programa é considerado um dos carros chefe do Governo de Aécio e irá classificar as famílias em cinco níveis de risco social. Desta forma, o foco não será apenas a transferência de renda, mas a capacitação dos beneficiados a partir das carências específicas.
O “Família Brasileira” prevê o apoio maior para famílias com situações de desemprego, com adultos com pouca escolaridade ou morando em casas precárias. Outro objetivo é o combate ao analfabetismo, problema que hoje coloca o nosso país como o 8° do mundo com o maior número de analfabetos.
A ideia tem como inspiração o programa “Família Paranaense”, adotada inicialmente em Curitiba, em 2009, durante o mandato do aliado tucano Beto Richa.
Durante o lançamento do programa, Aécio disse que irá classificar a precariedade e as demandas das famílias. “Na nossa visão, a pobreza não pode ser analisada e cuidada apenas na vertente da privação da renda. Temos que falar da privação de serviços de qualidade e da privação de oportunidades. Portanto, é um avanço em relação às políticas social propostas”, completou o candidato à Presidência da República.
Apesar do discurso do governo, a desigualdade é um problema grande no Brasil e parou de cair no governo Dilma. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 mostra que a desigualdade ficou estagnada no Brasil após uma década de avanços.