Vivemos um momento de grandes manifestações individuais proporcionadas pelos meios de comunicações cada vez mais rápidos e abrangentes na escala global. Tais ferramentas “viralizam” atitudes e comportamentos de forma instantânea, criando adeptos, rejeições e deixando marcas. Os casos recentes de racismo no futebol e ataques na internet evidenciam essa visibilidade instantânea e global protagonizada por indivíduos que se escondem no coletivo para exaltar o ódio.
Por outro lado, a nossa escola básica falha ao não tratar abertamente do problema estrutural que é o racismo no seu dia a dia. Precisamos de mais discussões coletivas sobre respeito, cidadania e igualdade dentro das escolas de formação básica. O objetivo é transformar a luta contra o racismo em uma política estrutural dentro da transversalidade dos setores da sociedade, e principalmente, fazer com que essa criança de hoje não se torne um adulto que não respeita a diferença étnica, cultural, religiosa e de gênero no futuro.
A adaptação curricular, com a inserção de temas que envolvam o respeito à cidadania, à diversidade e a igualdade sociorracial, além do efetivo cumprimento da Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, é uma luta que o Tucanafro protagoniza e tornará viável no governo Aécio Neves.
Juntos somos fortes na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação, e a escola de formação básica é o locus ideal para a mudança de uma geração, trazendo o respeito à diferença.