Nesta segunda-feira (01), o Tucanafro chegará a mais uma região importante da capital mineira: o Morro do Papagaio. Se consolidando cada vez mais como um segmento do partido próximo das comunidades carentes, o secretariado visa ouvir demandas e promover a conscientização, por meio do empoderamento do negro, em diferentes localidades do Brasil.
O evento de criação do Tucanafro será realizado na Rua São Tomás de Aquino, 487, no Morro do Papagaio e são esperadas mais de 40 filiações ao partido. Na ocasião, estarão presentes o Presidente do Tucanafro Brasil, Juvenal Araújo, a jornalista Anna Paola Pimenta da Veiga, o Diretor da Assessoria de Assuntos Sociais de Vilas e Favelas, Cris do Morro, e o líder comunitário Júlio “Fessô”.
Cris do Morro também foi Coordenador do Programa Vozes do Morro entre 2007 e 2013 e atualmente atua como voluntário. São inúmeros os projetos sociais em que está envolvido.
Júlio “Fessô”, que está organizando a criação do secretariado, também desenvolve inúmeras atividades sociais com o objetivo de conscientizar jovens para que sigam caminho contrário ao da violência e das drogas. “Infelizmente, muitos de nossos jovens acabam se perdendo, não se dedicam aos estudos e procuram sempre o caminho mais fácil: ser jogador de futebol, músico ou até mesmo criminoso. Eu procuro atuar socialmente para que eles abram a mente para outras alternativas”, comenta.
Ao atuar como educador social, Júlio tem uma história de vida para ser usada como exemplo. Foi viciado em drogas como cocaína e crack, foi preso, tornou-se traficante, mas conseguiu dar a volta por cima. “Graças a Deus, e por não querer ver o sofrimento de minha família, mudei de vida”, finaliza.
Já Juvenal Araújo exalta o trabalho social desenvolvido por Cris do Morro e Júlio e afirma que o objetivo do Tucanafro está sendo cumprido. “Estamos ganhando lideranças importantes, gente que realmente faz por onde mudar o Brasil. Trabalho deles é louvável, e esperamos, com o Tucanafro na região, poder contribuir muito para o desenvolvimento social e valorização do negro na periferia”, afirma.