“Fim da era da infâmia”, por Ademar Traiano

O ministro Bruno Araújo, das Cidades, veio a Curitiba dia 29 com recursos de R$ 362 milhões para obras de saneamento para 23 municípios do Paraná. O que deveria ser apenas a liberação normal ganhou significado especial. É mais um exemplo das novas relações entre nosso estado e a União depois da queda do governo do PT.
Durante seis longos anos o Paraná foi criminosamente discriminado pela União, por ser um estado governado pelo PSDB, e pelo fato de interesses paroquianos e mesquinhos da senadora Gleisi Hoffmann (PT), sempre sobrepujaram os do estado e os do país.
Para quem não acompanhou a luta dos paranaenses, pode até ser difícil entender o que enfrentamos durante os anos petistas. Foram anos de infâmia. Tudo para nosso estado era dificultado e sabotado.
Enfrentando todos obstáculos, o Paraná tem muito do que se orgulhar. O ajuste fiscal, implantado no início de 2015, alvo de uma oposição selvagem de sindicatos ligados ao PT, mostrou ser uma decisão oportuníssima.
Hoje, enquanto os estados sofrem para pagar a folha, o Paraná tem condições de investir com recursos próprios e melhorou sua nota internacional junto as agências de classificação de risco, como a Fitch, onde subiu para AA+. Melhor que São Paulo e a apenas um degrau da nota máxima.
Como enfatizou Beto Richa, o Paraná nunca quis tratamento especial, tudo o que o Paraná quer é um tratamento respeitoso e compatível com a grande contribuição que o estado dá ao país com sua prodigiosa produção agroindustrial.
No seu discurso, ao assinar a liberação dos recursos, o governador resumiu a nova relação com Brasília: “hoje existe respeito pelo Paraná”. Respeito e justiça é tudo o que queremos.
*Ademar Traiano é deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná e presidente do PSDB do Paraná