Para Izalci, empobrecimento do país mostra real limite das políticas populistas implantadas pelo PT
Um estudo recém-divulgado pelo Banco Mundial que mostra que o Brasil poderá ter mais três milhões de pessoas vivendo na pobreza até o fim de 2017 coloca em xeque as transformações sociais apontadas por entusiastas das políticas públicas adotadas durante os governos do PT. Isso porque dados mostram que o fenômeno de empobrecimento do país já é notado desde 2012, quando o número de dependentes do programa Bolsa Família passou a crescer. Segundo o Banco Mundial, o número total de pobres no país pode chegar a quase 20 milhões, dos quais mais de oito milhões em estado de extrema pobreza. O deputado federal Izalci Lucas, do PSDB de Distrito Federal, atribui os milhões de novos pobres a calamidade econômica deixada como herança para as próximas gerações.
“É natural que com a recessão e com o índice de qualidade ruim da educação, haja um número cada vez maior de pessoas com dificuldade para conseguir emprego e, consequentemente, mais pobres”, declarou.
Para Izalci, os dados também deixam claro os limites e reais objetivos das políticas populistas implementadas por Lula e Dilma.
“Não se fez um programa visando tirar a pessoa dele depois, mas sim um programa com o objetivo de mantê-la, para garantir os votos nas eleições. A pior escravidão é essa, quando você mantém o cidadão refém, sem dar a ele a oportunidade para crescer e ser o protagonista de sua vida”, disse.
De acordo com o estudo, o perfil de pobreza no país hoje também se expandiu: são jovens chefes de família, moradores da área urbana, escolarizados, predominantemente das regiões Sudeste e Nordeste.