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Artistas, atletas e políticos se engajam na campanha de Aécio Neves

Vamos Agir2O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, anunciou, nesta terça-feira (16/09), que sua campanha começa uma nova etapa com o lançamento de uma plataforma virtual na internet para divulgar os apoios que vem recebendo. O site vamosagir45.com.br mostra novidades como games e ações diárias para o internauta manifestar o apoio a Aécio e atrair os interessados em se engajar na campanha. A propaganda eleitoral nas emissoras de televisão e de rádio vai exibir as declarações de apoio.

“Vou antecipar para vocês alguns enfoques que nós vamos dar na campanha, traduzindo em imagens e depoimentos aquilo que eu já tenho afirmado e reafirmado: que é preciso, para governar o Brasil, ter uma inserção clara na sociedade, falar diretamente com as pessoas e ao mesmo tempo ter a liderança política e a sustentação necessária para transformar essas ideias captadas nesses contatos, nessas conversas que nós viemos fazendo pelo Brasil em projetos e em transformações na vida das pessoas”, afirmou Aécio.

Os programas de TV exibirão depoimentos de políticos, atletas, artistas e intelectuais sobre o trabalho de Aécio como governador e suas propostas para o Brasil. Participam dos programas nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores do PSDB Geraldo Alckmin (São Paulo) e Beto Richa (Paraná), os ex-governadores Tasso Jereissati (Ceará) e Antonio Anastasia (Minas Gerais), o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), os cantores Zezé Di Camargo, Chitãozinho e Xororó, Fagner e Beto Guedes e os ex-jogadores de futebol Zico e Ronaldo, entre outros.

“Estamos demonstrando de forma muito clara e até muito bem humorada que nós temos, além de um projeto absolutamente coerente com aquilo que nós pregamos em toda nossa trajetória e pessoas altamente qualificadas para implementá-lo, a sustentação política, os apoios necessários para que esses projetos se tornem realidade e melhorem as vidas das pessoas na saúde, na educação e na segurança”, afirmou Aécio. “É uma fase agora de ampliação dos apoios, de motivação dos nossos companheiros.”

Ações

O coordenador do plano de governo de Aécio na área de tecnologia, inclusão digital e empreendedorismo, Rodrigo Baggio, ressaltou que a campanha conta com mais de 26 mil voluntários atuando em cerca de 160 ações diretas de rua-rede e rede-rua, integrando, portanto, o trabalho virtual com atividades externas.

Segundo Baggio, o site vamosagir45.com.br é uma plataforma colaborativa para os voluntários se engajarem em ações pelas quais conquistam pontos como num jogo virtual ou num videogame. “O jogo da virada está trazendo inovação, gameficação e empreendedorismo cívico para a campanha do Aécio Neves. Queremos engajar todos os voluntários e as pessoas que acreditam nessa campanha do Aécio Neves para ser presidente do Brasil, para entrarem com garra, determinação e entusiasmo”, afirmou.

Para Aécio, esse trabalho conjunto com o voluntariado aponta para um diferencial da campanha da Coligação Muda Brasil. “Nós não vamos estimular e tampouco compactuar com essa campanha do medo, da destruição. A nossa campanha é daqueles que acreditam no Brasil, que sabem que o Brasil pode avançar, pode melhorar”, afirmou.

O candidato destacou que está confiante nos resultados das eleições. “E quem tem confiança, como nós temos de que construímos a melhor proposta, temos os melhores quadros e as melhores condições de executá-las, tem que fazer como nós estamos fazendo, com extremo ânimo nessa fase final e muito confiantes de que nós chegaremos no dia 5 de outubro prontos para irmos no segundo turno e iniciarmos a etapa final”, afirmou.

Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

São Paulo (SP) – 19/09/2014

Assuntos: eleições 2014; voluntários; programa de governo

(Seguem trechos)

Fala inicial sobre voluntariado e estratégia de campanha.

Aproveitei para mostrar para vocês um pouco de como será a nossa arrancada das últimas semanas. Vou antecipar para vocês, só para conhecimento, alguns enfoques que vamos dar na campanha. Na verdade, traduzindo em imagens e depoimentos aquilo que já tenho afirmado e reafirmado. É preciso, para governar o Brasil, ter uma inserção clara na sociedade, falar diretamente com as pessoas e ao mesmo tempo ter a liderança política e a sustentação necessária para transformar essas ideias captadas nesses contatos, nessas conversas que viemos fazendo pelo Brasil, para transformá-las em projetos e em transformações na vida das pessoas. Estamos demonstrando de forma muito clara e até muito bem-humorada que temos, além de um projeto absolutamente coerente com aquilo que pregamos em toda trajetória, com pessoas altamente qualificadas para implementá-los, temos também a sustentação política, os apoios necessários para que esses projetos se tornem realidades e melhorem as vidas das pessoas na saúde, educação e segurança. É uma fase agora de ampliação dos apoios, de motivação dos nossos companheiros. Então, alguns vídeos aqui de apoios políticos e de apoios de gente da sociedade, de artistas e esportistas que vão fazer parte agora dessa largada, agora, dessa nossa, espero, vitoriosa fase da nossa campanha. O Rodrigo Baggio que está aqui do nosso lado, coordena um movimento muito especial na nossa campanha. É o movimento de voluntariado que também dá uma arrancada em uma plataforma nova nessa fase final.

Isso aponta para um diferencial claro na nossa candidatura. Não vamos estimular e tampouco compactuar com essa campanha do medo, da destruição. A nossa campanha é daqueles que acreditam no Brasil, que sabem que o Brasil pode avançar, pode melhorar. E quem tem, como temos confiança de que construímos a melhor proposta, os melhores quadros e as melhores condições de executá-las, tem que fazer como estamos fazendo, com extremo ânimo nessa fase final e muito confiantes de que chegaremos no dia 5 de outubro prontos para irmos no segundo turno e iniciarmos a etapa final. Eu vou passar para vocês aqui, não estava programada antes, peguei para ilustrar essa nossa entrevista de hoje um pouco, uma síntese de algumas peças, outras estão vindo, outros depoimentos estão sendo colhidos, mais alguns que já chegaram, eu vou dividir com vocês aqui hoje.

Sobre a onda da razão.

Estamos nos preparando para a grande arrancada e para a onda da razão com uma boa dose também de emoção. A nossa campanha não é a campanha da destruição de reputações. A nossa campanha não é a campanha do medo. A nossa campanha é a campanha dos brasileiros que acreditam no futuro desse país, que acreditam que a gestão pública pode ser eficiente, que as pessoas podem ser éticas na política. A nossa campanha é uma campanha de altíssimo astral, tendo em vista as pessoas que vêm participando dela, várias outras estão se dispondo a participar nessa reta final. Mantenho a minha absoluta confiança de que vamos estar no segundo turno e, no segundo turno, vencer as eleições.

Para implementar propostas como aquela que vai permitir que o BNDES deixe de oferecer bolsa empresário e possa ter o seu “S” valorizado. No nosso governo, o “S” de social do BNDES vai permitir, por exemplo, que o banco financie clínicas de especialidades. Por exemplo, para jovens médicos formandos, nas regiões que o Ministério da Saúde detectar que exista carência daquela determinada especialidade, ou ortopedia, ou oncologia, ou cardiologia, e o pagamento que esses médicos farão ao BNDES será através do atendimento de parte de seus clientes via SUS. É uma forma de permitirmos que aquele grande gargalo do atendimento especializado chegue nas várias regiões do país. Além disso, nosso compromisso de governo é com a criação de 500 clínicas onde o cidadão com a sua consulta pré-marcada, possa chegar lá, ser atendido adequadamente, possa fazer os exames que sejam a ele recomendados e sair dali com a medicação. Vamos resgatar a capacidade de investimento do governo federal na saúde, que vem diminuindo ao longo desses anos, e vamos permitir que o BNDES seja um banco que atue efetivamente no desenvolvimento social do Brasil.

Sobre estratégia para a campanha

Estamos vivendo uma segunda eleição, a partir, inclusive, da substituição do Eduardo [Campos] pela candidata Marina [Silva]. A tranquilidade é porque não precisamos adaptar as nossas propostas às conveniências do momento, ou com o objetivo de agradar esse ou aquele setor da vida brasileira. Hoje, defendemos aquilo que praticamos ao longo de toda a nossa vida: responsabilidade fiscal, uma política fiscal transparente, que resgate a capacidade de investimento do Brasil, de geração de empregos, descentralização dos recursos, para melhorarmos o atendimento da saúde, uma responsabilidade pessoal do presidente da República no enfrentamento da questão da criminalidade com a Política Nacional de Segurança.

Agora é a hora em que o eleitor aprofunda a sua avaliação sobre o perfil de cada uma das candidaturas, e nós somos, em grande parte, aquilo que fizemos ao longo das nossas vidas. Não adianta querermos criar um novo personagem às vésperas da eleição, quem votar no Aécio, no Aloysio, sabe que está votando em um projeto responsável, feito com extremo cuidado, debatido profundamente no Brasil ao longo de todos esses anos.

Sobre mudanças de posições políticas

Quando assistimos, no caso da candidata Marina, uma mudança de posição, em função de pressões de A ou de B, obviamente, é uma mudança para se acomodar à realidade eleitoral. Eu não faço crítica pessoal e acho até que o que o PT vem fazendo é algo absolutamente inaceitável, do ponto de vista dos ataques pessoais, de comparações indevidas. Mas o que cobro, isso de todos os candidatos, na verdade, é que digam com clareza o que representam, aquilo que defendem. Porque a candidata Marina agora defende a nossa política econômica, o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas quando lutamos, muito, para implementá-la no Brasil para acabar com a inflação, por exemplo, que ela hoje combate, não tivemos o apoio da candidata Marina, que, no PT, ajudou o partido a combater o Plano Real e deu o seu voto contra Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando defendemos o agronegócio como uma fronteira vital para o crescimento da economia brasileira e essencial, até porque, hoje, no campo, estamos vendo que a produtividade aumentou, e aumentou muito, o que torna o agronegócio absolutamente compatível com a questão ambiental. Enquanto defendemos o agronegócio há alguns anos atrás ela apresentava um projeto proibindo, por exemplo, o cultivo de transgênicos no país. Devemos nos desnudar nessa campanha e mostrarmos com muita clareza que aquele hoje pedindo o seu voto serei o mesmo se vencer as eleições.

Sobre ataques e debate político.

Não há aqui nenhum ataque pessoal a quem quer que seja.  Não acho que a Marina tenha uma história que se assemelha à do Collor. Não acho que a questão da independência do Banco Central, que acho desnecessária, faço aqui o registro, não tem aquela consequência que o PT busca trazer na sua propaganda eleitoral. O que faço é o debate político. É importante, sim, até para que cada uma mostre o que é. Até para que, no caso, a candidata Marina tenha a possibilidade de fazer o mea culpa e reconhecer que quando o PSDB propunha o plano Real e quando o PSDB combatia o Mensalão, fazíamos a boa política. E aqueles que estavam no outro campo, naquele momento, pelo menos, não faziam a boa política.

Sobre o cenário eleitoral.

A nossa campanha é propositiva. Uma das nossas propostas é na saúde, falamos durante a última semana muito sobre as nossas propostas na segurança pública, sobre nossas propostas para a educação. Estão nos nossos programas, é isso que vai nos fazer, acredito eu, vencer as eleições. Temos um projeto para o Brasil e condições de transformar esse projeto em realidade, em transformar em instrumento de transformação da vida das pessoas. Aqui não tem mágica, aqui não tem uma campanha produzida por marqueteiros que fantasiam a candidata. Aqui existem pessoas de carne e osso, que têm uma vida pública honrada, séria, que estão colocando essa vida em serviço do Brasil. E eu vejo, sim, com preocupação, o cenário eleitoral, porque eu sei da complexidade dos problemas que nos esperam a partir do ano que vem. E o Brasil não merece mais o improviso, não merece mais um aprendizado no governo. A presidente Dilma, e ela mesma reconheceu isso quando considerava que não estava preparada para determinadas obras, para com a grandeza ou a complexidade de determinadas obras, admite que aprendeu no governo. Será que o governo, a Presidência da República é o local para alguém aprender administrar? Não, não é. Estamos oferecendo ao Brasil o melhor projeto, o mais qualificado dos projetos e vamos debater política. Obviamente, sempre que perceber que há uma incoerência entre o discurso e a prática, ou as próprias crenças de determinado candidato, cabe cobrar que ele esclareça o eleitorado. Para que o eleitorado possa saber em quem verdadeiramente está votando.

Sobre agenda de campanha.

Vou para o Nordeste quinta-feira. Continuo com a agenda no Brasil inteiro. Vou aos Estados do Sul. Volto ao Centro-Oeste. Vou a vários Estados do Nordeste antes do final da campanha e obviamente farei Minas, São Paulo e Rio de Janeiro também. Acho que as pesquisas começam a mostrar isso, as nossas avaliações mostram isso e vocês vão perceber isso nos próximos dias, as pessoas estão agora querendo saber com clareza em quem estão votando, quais efetivamente são as propostas de cada candidato. E na hora que o componente razão superar, pelo menos em parte, o componente emoção, quem vai estar no segundo turno para o bem do Brasil somos nós.

Sobre programa de governo

Nosso plano de governo não será feito a lápis. Ele será feito a caneta. Ele reproduz exatamente aquilo que nós pregamos e aquilo que nós praticamos ao longo das nossas vidas. São tantas sugestões que nós estamos compilando. Certamente antes da eleição.

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