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Blecaute afeta principalmente os mais pobres, mostram dados das gestoras

6 de fevereiro de 2014
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Brasília (DF) – A série de apagões registrados durante o governo da presidente Dilma Rousseff  atingiram só na última terça-feira (04) mais de seis milhões de pessoas, em 11 estados e no Distrito Federal,  que ficaram sem luz. Porém, os levantamentos mostram uma situação comum em todas as áreas: os mais afetados em casos de blecaute são os moradores das regiões mais pobres dos estados e municípios.

A determinação dada às distribuidoras de energia é que, nos momentos de blecaute, o fornecimento seja suspenso primeiramente nas áreas menos favorecidas, segundo a reportagem publicada nesta quinta-feira (06), no Correio Braziliense.

O jornal informa que a determinação é definida em virtude de protocolos obedecidos pelas concessionárias de distribuição de energia. Gestores de companhias elétricas explicaram que o procedimento ocorre com o objetivo de evitar transtornos nos principais centros comerciais e empresariais e nas regiões mais ricas.

Descontrole

O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE), integrante da Comissão de Minas e Energia, disse que o quadro é de “descontrole” e o governo está “tapando o sol com a peneira”. “Os pobres sofrem mais com as quedas de energia porque reclamam menos e não têm voz. É um absurdo, mas os governantes simplesmente ignoram essa parcela da população”, reiterou o tucano.

Guerra lembrou que o Brasil precisa de “medidas emergenciais” para melhorar esse quadro. Para ele, “o governo tem o controle do sistema e a falta de uma política mais reforçada tem produzido situações como essa, que custam à economia e, principalmente, ao povo”.

Preocupação

O cenário é de preocupação também por parte da União. Segundo o Correio  Braziliense, especialistas advertiram para a frequência cada vez maior dos apagões, fator que aflige cidadãos de todas as classes. Além dos problemas econômicos enfrentados pelo governo Dilma, com a inflação e juros em alta, o racionamento também é uma das questões que mais afetam as pessoas.

Guerra disse ainda temer pelo futuro do Brasil, regido por governantes que “parecem não se preocupar com os menos privilegiados” e enfatizou que: “A única política social do PT é o [Programa] Bolsa-Família e o resto é ‘balela’”.

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