Petista Agnelo Queiroz agora diz já ter encontrado Carlinhos Cachoeira

Acompanhe - 12/04/2012
Agnelo: petista envolvido em várias denúncias

Brasília – A situação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT, piora a cada dia. Após negar conhecer o contraventor Carlos Cachoeira, o petista disse nesta quinta-feira (12) ter encontrado com ele em 2009 ou 2010. A notícia foi publicada no portal G1.

Investigações da Polícia Federal apontam que o governador Agnelo procurou o contraventor para negociações. Uma conversa telefônica interceptada pelos policiais mostrou o sargento Idalberto Matias, o Dadá, um dos funcionários de Cachoeira, falando com o próprio contraventor a respeito de uma reunião com João Carlos Feitosa Zunga, então subsecretário do Distrito Federal. Na conversa, Dadá diz que uma pessoa identificada como “01” gostaria de se encontrar com Cachoeira – segundo a PF, o “01” é Agnelo Queiroz.

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Na terça-feira (10), a imprensa divulgou que o ex-chefe de gabinete de Agnelo, Cláudio Monteiro, negociou com membros do grupo de Cachoeira o pagamento de propinas. A Delta, empresa de Cachoeira, teria sido beneficiada com contratos de limpeza urbana em Brasília. Após a divulgação das denúncias, Monteiro pediu demissão do cargo.

Outras denúncias

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), é acusado de receber propinas da empresa farmacêutica Hiperlabor. Investigações conduzidas pela Polícia Civil, pelo Ministério Público de Minas Gerais e pela Procuradoria Geral da República (PGR) encontraram uma agenda, de propriedade de funcionários da Hiperlabor, que trazia a inscrição “Agnelo – 50.000” em uma das páginas referentes a 2010, quando o petista comandava a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Hiperlabor foi beneficiada, durante a gestão de Agnelo na Anvisa, com a autorização para venda de medicamentos.

O  petista também é investigado pelo espantoso e surpreendente aumento do patrimônio de sua família. Segundo reportagem publicada em dezembro do ano passado pela revista IstoÉ, a mãe, os irmãos e um sobrinho do petista acumularam em apenas três anos um patrimônio avaliado em mais de R$ 10 milhões.

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12/04/2012