PSDB defenderá salário mínimo de R$ 600

Reformas política e tributária também estão entre as prioridades

Acompanhe - 31/01/2011

Reformas política e tributária também estão entre as prioridades

Brasília (31) – O partido, que terá a maior bancada de oposição ao governo federal no Congresso, começa amanhã a trabalhar, unido, na Câmara e no Senado, para implementar propostas e projetos que defendeu durante a campanha eleitoral do ano passado.

Entre elas está o salário mínimo em R$ 600,00 já para este ano, assim como as reformas política e tributária. “Esses foram temas da nossa campanha e serão objeto do nosso trabalho no Congresso”, informa o Presidente Nacional, Sérgio Guerra, que toma posse amanhã como deputado federal pelo estado de Pernambuco.

A bancada na Câmara, que passa a ser liderada por Duarte Nogueira (SP), será formada por 53 deputados eleitos em outubro e atuará em harmonia. Em relação à gestão de Dilma Rousseff, o deputado promete uma oposição firme e construtiva, que possibilite o contraponto ao governo, críticas aos erros e a indicação dos melhores caminhos para o país.

“Vamos desde já provocar o governo para quebrar essa letargia e morosidade em relação ao empenho com as reformas”, destacou nesta segunda-feira o novo líder na Câmara, em entrevista ao Diário Tucano/ Rádio PSDB.

Leia a entrevista:

O PSDB é o maior partido de oposição no Congresso. De que forma a legenda deve atuar para defender os interesses da sociedade?
O partido vai atuar unido, harmônico, de maneira organizada e muito motivada. Temos 53 deputados, uma representatividade importante e, por isso, queremos fazer da atuação da bancada um trabalho em defesa dos interesses do Brasil. Vamos procurar fazer tudo com o maior empenho para que os temas essenciais para a sociedade sejam discutidos.

Dentre destes temas, quais devem ser aqueles que o partido vai tentar colocar como prioritários logo nesse inicio de legislatura?
Vamos começar defendendo um salário mínimo de R$ 600, como temos feito desde a campanha. Outra bandeira é pelo reajuste da tabela do imposto de renda pelo INPC  do ano passado, que foi o INPC de 5,9%. A classe trabalhadora espera por isso para que os custos da inflação não sejam ainda maiores, principalmente para os que ganham menos.

E quanto as reformas? Essa é uma bandeira que o PSDB vem defendendo ao longo dos últimos anos, mas que o governo Lula desprezou.
Vamos desde já provocar o governo para quebrar essa letargia e morosidade em relação ao empenho com as reformas. A presidente Dilma apresentou um programa na campanha eleitoral e fez seu discurso de posse defendendo as reformas, mas parou de tocar no assunto. Essas alterações são muito importantes, principalmente a política e a tributária. Nosso sistema eleitoral se esvaiu e temos que discutir sua situação. Além disso, não tem cabimento o cidadão pagar tantos impostos. O trabalhador fica sem os recursos que poderiam ser aplicados na educação, alimentação, saúde, lazer e bem-estar de seus filhos.

O partido deve usar os exemplos dos governos estaduais tucanos para mostrar que é possível fazer uma gestão pública mais eficiente?
Vamos trazer ao debate a divulgação dos programas exitosos de nossos governadores. Temos oito importantes estados governados por tucanos e certamente vamos divulgar e apoiar os bons projetos implantados. São exemplos muito bons que precisam, podem e devem ser levados para outras localidades como forma de boa gestão e de melhor  aplicação do dinheiro. Não há nenhuma política pública melhor e mais adequada que a aplicação correta, com austeridade e eficiência, dos recursos do contribuinte.

Fonte: Diário Tucano

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31/01/2011