Às vésperas de completar um ano, tragédia de Mariana segue sem solução e com obras em atraso
A poucos dias de completar um ano, a tragédia de Mariana parece ainda não ter solução. Com o cronograma de obras atrasado, a estrutura para contenção de rejeitos da barragem da Samarco pode não suportar uma nova onda de lama, que pode chegar com as chuvas e causar novos problemas ambientais. Em balanço divulgado no mês passado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), alertou que a lentidão nos processos pode fazer com que a lama, ao atingir o Rio Doce, rompa a hidrelétrica de Candonga, que fica a cerca de 100 quilômetros do local do acidente, e que funcionou como um dique no rompimento da barragem da mineradora. O deputado federal Paulo Abi-Ackel, do PSDB de Minas Gerais, acredita que as autoridades estão sem saber lidar com a complexidade do problema, o que inevitavelmente resulta em atrasos.