Com a crise, comércio deve contratar menos trabalhadores temporários no fim de ano
Estimativa é de um recuo de 3,5% no varejo em 2016 e uma retração de 2,4% em relação aos trabalhadores temporários, segundo a CNC
A previsão do comércio é que menos trabalhadores sejam contratados temporariamente no período de fim de ano, época em que muitas lojas reforçam o número de empregados em razão do aumento na demanda dos consumidores. Essa já é a segunda queda consecutiva tanto na quantidade de vendas quanto na abertura de vagas temporárias, segundo a Confederação Nacional do Comércio.
A estimativa é de um recuo de 3,5% no varejo em 2016 e uma retração de 2,4% em relação aos trabalhadores temporários, como mostra reportagem da TV Globo veiculada nesta quinta-feira (8). As lojas de vestuário e acessórios serão as mais atingidas pela crise, amargando uma queda anual superior a 11% no Natal de 2016.
O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) avalia a situação como reflexo da gestão do governo petista. “Essa recessão que nós estamos vivendo, que é a maior dos últimos 90 anos, afetou gravemente a indústria, os setores produtivos do país. Isso tudo é resultado de uma política desse desastre, vamos dizer assim. Essa herança maldita, essa herança desastrosa do Partido dos Trabalhadores.”
Com uma previsão de apenas 135 mil vagas temporárias para cobrir o fim de ano em todo Brasil, o número equivale ao mesmo patamar de 2012. O deputado Vitor Lippi acredita na retomada da economia brasileira agora com a saída definitiva do governo Dilma.
“Sem dúvida nós ainda passamos por um reflexo negativo desse governo do PT. O que nós esperamos é que haja, agora, com a consolidação do afastamento da presidente Dilma de forma definitiva, o ambiente melhor e mais favorável para a economia do país.”
Clique aqui para assistir a íntegra da reportagem da TV Globo.