Crise causada pelo PT fez com que região metropolitana de SP perdesse 384 mil vagas de emprego em dois anos
A região metropolitana de São Paulo fechou 384 mil postos de trabalho entre 2014 e 2016, de acordo com indicadores do Sistema Estadual de Análise de Dados, da Fundação Seade. O órgão calcula que 6,15 milhões de pessoas trabalham na metrópole, sendo 5,4 milhões na capital. Segundo o balanço, em 2016, a crise nacional aprofundou os problemas de mercado de trabalho na capital paulista pelo segundo ano consecutivo, o que resultou na eliminação de 205 mil ocupações em relação a 2015. O deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP) explica que os impactos da crise econômica na região são maiores, já que essas cidades comportam o centro industrial do país.
“Claro que a Região Metropolitana sofre mais com a crise, pois tem um parque industrial grande, parques tecnológicos, montadoras. O setor automotivo passa por sérias dificuldades, porque sem emprego não tem renda, não tem compra, e com isso não se produz. É um momento cíclico e horrível que vem acontecendo no país”, destacou o tucano.
As taxas de desocupação são maiores, segundo o levantamento, nas regiões do extremo leste – onde o índice de desemprego atingiu o patamar de 16% – e extremo sul da capital paulista. Lobbe Neto aponta que a região esteve por anos sob administração do PT que, segundo o deputado, é o responsável pela recessão e retração da oferta de trabalho.
“É uma situação difícil para a qual o país foi levado com essa recessão, por meio do desgoverno que sofreu nas mãos do Partido dos Trabalhadores. E isso sobrou para a classe trabalhadora. Com isso, a região metropolitana de trabalho sofreu uma grande perda de postos de trabalho”, acrescentou o parlamentar.
Apesar das dificuldades, o deputado acredita que as estatísticas podem ser contornadas com a aprovação de reformas governamentais que tem impacto direto na recuperação da confiança dos investidores e simplificação dos contratos de trabalho.