Efeito da gestão PT: vagas temporárias devem ter queda de 3% neste Natal

Imprensa - 17/10/2016

Natal_Saara_Comercio_156O número de vagas temporárias no Natal deste ano deve ser inferior ao de 2015. A Federação Nacional das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário estima um encolhimento de 3% em relação ao ano passado. A previsão de contratação é de apenas  101 mil empregados provisórios em todo o país, o menor número registrado desde 2006.  O motivo da retração é a falta de confiança no volume de demandas. O deputado federal Eduardo Cury, do PSDB de São Paulo, aponta as fragilidades da economia brasileira e defende reformas para reequilibrar as contas do país.

“Nós estamos ainda num trem desgovernado, num navio que foi freado, que foi todo o descalabro do governo do PT. Mas ainda existe uma inércia. O desemprego ainda faz sentir, e ainda se faz sentir até o ano que vem. O que nós precisamos fazer é acelerar a reforma, para que o peso da despesa pública, o peso da máquina pública, o peso do governo saia do bolso das pessoas – ou pelo menos diminua, para que a economia possa retomar e da forma que as pequenas empresas, as médias empresas, possam gerar os empregos que nós precisamos”, disse.

A estudante de direito Laynara Pires, de 23 anos, está sem trabalhar desde julho. Procurando emprego temporário em vários setores, ela relata a dificuldade diária para encontrar uma vaga no mercado.

“Eu tenho procurado tudo. Estágio, emprego mesmo, tenho procurado tudo. De vendedora, secretária, auxiliar administrativo. Praticamente todo dia eu vou distribuir currículo e pela internet tô distribuindo, mas nem ligam. Fui entregar currículo numa loja de colchão, aí o vendedor falou que, infelizmente, esse ano, as vagas seriam pouquíssimas porque como o comércio tá em baixa, não precisa nem contratar mais pessoas para o final do ano. Aí eu fiquei tão triste por causa disso”, afirmou Laynara.

As projeções de outras entidades também indicam queda. Segundo uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, três em cada dez empresários acreditam que as vendas serão piores do que no ano passado. Os órgãos também detectaram que, oito em cada dez empresários não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para este fim de ano, incluindo os temporários.

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17/10/2016