Somente 16,8% das obras do PAC foram concluídas

Acompanhe - 06/04/2016

transposiçãoApenas 16,8% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, foram concluídas no tempo previsto, em um total de pouco mais de 29 mil obras anunciadas nas duas etapas de programa. Em um período de quatro anos,  o custo das obras também subiu 49%  e o tempo médio aumentou 106%. Para o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), o governo Dilma faltou com a verdade e mostra descaso com o povo brasileiro.

“O governo se coloca incompetente  para gerenciar o destino do país, principalmente numa daquelas que foi a bandeira a bandeira mais importante da presidente Dilma, se colocando como a ‘mãe do PAC’, pelo ex-presidente Lula, e se revelou mentirosa. A realização de apenas 16% dessas obras nos dois momentos das duas etapas de avanço do PAC, dá uma demonstração clara da falta de preocupação do governo da presidente Dilma, e do PT com o destino do país”, disse.

Caso fosse bem executado, o programa daria um estímulo à capacidade potencial de o país crescer em 0,2%.  O deputado federal Pedro Vilela (PSDB-AL) acredita que faltam planejamento e foco nas ações governamentais.

“É mais uma prova da absoluta falta de capacidade do governo federal. Todos os aspectos, seja do planejamento, seja na gestão, seja na execução. Nós temos um governo que gere mal, planeja mal, que escolhe mal as suas prioridades e a consequência é essa. O que é importante ser feito ele deixou de fazer. E aquilo que não é importante eles fazem. Como é o caso que a gente já fala tanto do tamanho da máquina federal”, declarou.

O levantamento foi feito pela Inter. B Consultoria com base em 20 empreendimentos mais importantes do programa. Entre eles, Angra 3, ferrovia Transnordestina e o metrô de Belo Horizonte. O impacto para a economia considera um desembolso total de 239 bilhões de reais no PAC 1 e 2. Falta de planejamento, de projetos de qualidade, de supervisão e fiscalização, além de estudos sobre custo e benefício são os principais problemas do PAC, que sofre ainda com o ajuste fiscal.

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06/04/2016