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Olavo.Soares

Gilmar Mendes pede investigação de pagamento de R$ 1,6 mi feito pela campanha de Dilma

gilmar mendes foto Gervásio Baptista SCO STFO ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu que o Ministério Público de São Paulo investigue um pagamento no valor de R$ 1,6 milhão feito pela campanha de Dilma Rousseff em 2014 a uma empresa que havia sido aberta apenas dois meses antes das eleições. As informações são de reportagem do jornal O Globo.

A empresa em questão é a Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME. A companhia foi aberta em agosto de 2014 e no período de um mês emitiu notas no valor de R$ 3,7 milhões, sendo que R$ 1,6 milhão para a campanha de Dilma. Não houve o pagamento de impostos, destaca o jornal.

A Angela Maria do Nascimento Sorocaba-ME não foi encontrada no endereço ao que formalmente está vinculada. Oficialmente, a empresa prestou serviços de confecção de faixas e cartazes à candidatura petista.

Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes já pedira uma investigação por conta de indícios de que a campanha de Dilma havia recebido dinheiro originado de desvios da Petrobras.

Clique AQUI para ler a reportagem de O Globo.

Dilma Rousseff zomba dos brasileiros ao dizer que desconhecia gravidade da crise, critica Aécio

GHG_4315O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (25), que a presidente Dilma Rousseff zomba dos brasileiros ao dizer que percebeu a gravidade da crise econômica somente após vencer as eleições passadas. Em entrevista, no Senado,  Aécio Neves lembrou que a presidente da República ignorou todos os alertas feitos desde abril do ano passado sobre o risco de recessão no país e permitiu que governo agisse de forma irresponsável no controle da inflação e no aumento dos gastos públicos.

“A verdade é que a presidente da República estabeleceu a mentira como método. Foi assim que ela se conduziu durante toda a campanha eleitoral e, infelizmente, continua a se conduzir agora, porque os alertas em relação à situação econômica e o agravamento da crise fiscal do país foram feitos durante todo o processo eleitoral. A ação do governo não foi de desconhecimento, foi de irresponsabilidade porque optou por vencer as eleições, mesmo sabendo a gravidade da situação. Dizer hoje que desconhecia a gravidade da crise é zombar, mais uma vez, da inteligência dos brasileiros”, afirmou Aécio.

O presidente do PSDB voltou a alertar para os novos riscos da utilização pelo governo dos bancos públicos para financiar setores da economia. Aécio lembrou que a estratégia já foi usada pelo governo, sem sucesso. Ele destacou que o agravamento também da crise social que atinge os brasileiros.

“O sentimento da bancada do PSDB e das oposições é de que a crise se agrava e temos um ministro da Fazenda cada vez mais fragilizado. Nossa percepção é de que começam a surgir novamente medidas inspiradas naquela nefasta nova matriz econômica, que governou o Brasil ao longo dos últimos anos. Isso é extremamente grave. O desemprego continua avançando de forma muito rápida, e sabemos o que isso impacta na vida das famílias, com a inflação alta, com juros na estratosfera. Essa é a herança macabra do governo petista”, disse Aécio.

Corrupção petista
O senador criticou ainda a declaração dada pela presidente Dilma a jornalistas de que, além da crise econômica, ela desconhecia também a participação de petistas na organização criminosa que desviou durante dez anos dinheiro da Petrobras.

“Não é verdade. Os alertas foram inúmeros. Durante a campanha eleitoral, cheguei a dizer à presidente, em um dos debates, se ela confiava no senhor João Vaccari Neto, tamanhas eram as denúncias que, naquele tempo, já surgiam em relação a ele receber propina em benefício do PT. A presidente disse que confiava no seu tesoureiro, que hoje está preso”, afirmou Aécio.

TSE e TCU
O presidente do PSDB encerrou a coletiva reafirmando a confiança das oposições nas instituições públicas responsáveis de fiscalização.

“Temos confiança que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai abrir investigação, que o Tribunal de Contas, com base no parecer técnico do Ministério Público daquele tribunal, vai também apresentar um parecer que mostra a ilegalidade da condução da política econômica do governo em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, portanto o seu descumprimento. O que nos dá algum alívio, alguma esperança, é sabermos que o Brasil tem instituições que funcionam de forma sólida”, disse.

Especialistas afirmam que Brasil está em condições frágeis para enfrentar crise chinesa

economia brasilA economia da China está em crise e o Brasil está frágil para superar o problema. A opinião é de especialistas entrevistados pelo jornal O Globo. Eles lembram que a China é o principal parceiro comercial do Brasil, e por isso as dificuldades no país asiático tendem a ser sentidas por aqui – especialmente no momento atual, caracterizado por perspectivas de inflação e recessão.

“Sofrer um choque externo num momento de recessão e com uma situação fiscal ruim, justamente de seu maior parceiro comercial, é uma situação muito desconfortável”, afirmou ao jornal o economista Silvio Campos Neto.

Outro especialista ouvido pelo jornal, o professor de economia Roberto Dumas, relatou que as exportações de minério de ferro brasileiro à China recuaram 58% na comparação entre os primeiros semestres de 2014 e o de 2015, e destacou ainda que produtores brasileiros definiram seus preços esperando um crescimento chinês superior ao que realmente se efetivará.

Clique AQUI para ver a reportagem do jornal O Globo.

Governo Dilma amplia recessão e pune trabalhadores com fim das desonerações, critica Aécio

aecio neves plenario senado foto George GianniEm discurso na tribuna do Senado, na noite dessa quarta-feira (19/08), o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, criticou duramente o governo da presidente Dilma Rousseff por acabar com a política de desonerações sobre a folha de pagamento de 56 setores da economia. A medida aprovada ontem pela base do governo no senado aumenta a carga tributária para as empresas e terá, por consequência, o agravamento da recessão e o aumento do desemprego.

“É sim papel da oposição dizer não a essa reoneração, porque ela é altamente recessiva, pune os trabalhadores. É mais uma medida na mão inversa, na mão contrária, de muitos discursos da base do governo que falam em retomada do crescimento da economia”, afirmou Aécio Neves ao anunciar a posição contrária do PSDB.

Em seu discurso, Aécio Neves lembrou que o governo Dilma usou as desonerações em 2014 para vencer as eleições, prometendo que a redução de impostos seria permanente. Com isso estimulou empresários a investir em seus negócios e a ampliar a contratação de trabalhadores.

“Cai a máscara de um governo que subordinou os interesses da sociedade brasileira aos seus interesses eleitorais. Em julho do ano passado, o governo, a três meses das eleições, apresentava ao empresariado brasileiro, em reuniões com enorme cobertura da mídia e com um discurso que atingia a classe trabalhadora, para dizer que o Brasil ia muito bem e estava em condições de abrir mão de parcela da arrecadação para estimular o desenvolvimento dessas empresas e, em especial, a geração de empregos”, afirmou Aécio Neves.

Trabalhadores desempregados 

Aécio Neves também citou em seu discurso os recentes números da crise. Hoje, segundo a Pnad Contínua, 8 milhões de trabalhadores brasileiros estão desempregados. Na indústria, o desemprego cresceu 5,2% nos primeiros seis meses do ano, a maior alta em 14 anos.

Já o PIB, de acordo com dados do Banco Central, registrou queda de 2,5% no primeiro semestre. “

“Quem vai pagar ao final a conta dessa reoneração são os empregos, os trabalhadores, porque não haverá empresa brasileira que não deixará de transferir o ônus que recebe agora do governo para os trabalhadores”, lamentou.

Aécio Neves destacou que o governo perdeu a credibilidade e a confiança dos brasileiros.

“Estamos vivendo os mais altos indicadores do desemprego da nossa história contemporânea. A crise é extremamente grave e se aprofunda porque o governo perdeu o essencial, perdeu credibilidade e confiança. A crise se agrava a cada dia, os empregos estão indo embora, a atividade econômica diminui, e o governo não consegue reagir a não ser pelo mais arcaico dos caminhos que é a distribuição, sem qualquer pudor, de cargos e funções públicas”, criticou o senador Aécio Neves.

Governo paga a Dilma e ministros antecipação de benefício adiada a aposentados

O governo federal pagou, em julho, a antecipação de metade do 13º salário à presidente Dilma Rousseff, aos ministros da Presidência e a outros servidores da união. O benefício pago à presidente é similar ao que foi negado no início do mês aos aposentados, que tradicionalmente recebem a antecipação em agosto.  A justificativa para o não pagamento aos aposentados é o momento de dificuldades financeiras do país.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a antecipação rendeu à Dilma R$ 15.467 no mês de julho. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, obteve a mesma quantia. Já Manoel Dias, do Trabalho, ficou com R$ 16.681 – o valor maior se justifica pelo fato de ele acumular o cargo de ministro com o de auditor fiscal.

O pagamento antecipado era realizado em agosto havia nove anos.

Nota dos partidos de oposição

Camara dos Deputados foto George Gianni PSDBAo longo da história, a Câmara dos Deputados tem sido palco de importantes avanços e contribuições para a sociedade brasileira em momentos decisivos da vida nacional.

Sendo assim, diante das gravíssimas crises econômica, política e ética em que o governo do PT colocou o Brasil e da irreversível perda de condições, por parte da presidente da República, em conduzir o país, os Partidos de Oposição compartilham da mesma preocupação e da necessidade de unir suas forças para buscar alternativas capazes de superar tais crises.

Partilham, também, da convicção de que a notória incapacidade do PT em contornar a recessão econômica, a mais grave na história republicana, impossibilita o governo da presidente Dilma de buscar alternativas para colocar o país na trajetória do crescimento.

Há também a clareza de que a gravidade de fatos tornados públicos – como, por exemplo, a doação de R$ 7,5 milhões de origem ilícita para a campanha presidencial petista de 2014 e a entrega de R$ 10,5 milhões, também de origem criminosa, na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo – subtraem do PT e do governo Dilma as condições éticas e políticas necessárias para a proposição de qualquer pacto, entendimento ou caminho para a solução dessas múltiplas crises, que penalizam fortemente os brasileiros.

Não obstante, apurações ocorrem simultaneamente em Cortes importantes, como o TSE e o TCU, que em acórdão já comprovou a prática das “pedaladas fiscais”, o que configura crime de responsabilidade.

Portanto, qualquer que seja o resultado das investigações em curso – impeachment, cassação do diploma – e também em caso de renúncia, a Oposição estará unida e tem consciência da sua responsabilidade para com o Brasil.

Diante desse quadro e em sintonia com o que externaram as manifestações em todo o país, os Partidos de Oposição na Câmara anunciam que procurarão, ao lado de representantes dos movimentos sociais, da sociedade organizada e de parlamentares que se identificam com essas preocupações, saídas para o caos que se avoluma, pois entendem ser esta, também, uma das obrigações do Parlamento brasileiro.

Carlos Sampaio, Líder do PSDB
Bruno Araújo, Líder da Minoria
Mendonça Filha, Líder do DEM
Rubens Bueno, Líder do PPS
Arthur Oliveira Maia, Líder do SD
André Moura, Líder do PSC

“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, diz Aécio Neves

Aecio Neves Foto George Gianni  (1)“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, disse o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, nesta segunda-feira (17/08), sobre as manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em protestos realizados nesse domingo, em todo país. Em entrevista exclusiva ao Broadcast da Agência Estado, o presidente do PSDB disse que os tucanos apoiam as manifestações, mas que os protestos estão acima dos partidos políticos.

“Chega um momento em que é preciso haver um encontro entre as ruas, entre esse sentimento crescente de indignação em relação à corrupção, à mentira, à incompetência, com a política representativa. O PSDB, como parcela dessa sociedade indignada, foi às ruas, participou, inclusive, da própria convocação, mas sem querer ter qualquer protagonismo. O protagonismo é das pessoas, é da sociedade. Portanto, acima dos partidos políticos”, afirmou Aécio.

Assista aqui entrevista do senador Aécio Neves ao Brodcast/Estado de S. Paulo.

Manifestações contra Dilma, Lula e o PT levam dois milhões de brasileiros às ruas em 205 cidades em todos os estados

Brasília – Os brasileiros foram para rua no domingo (16) pela terceira vez do ano. Mais de dois milhões de pessoas, segundo os organizadores das manifestações, protestaram contra a corrupção e deixaram claro seus alvos principais: a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.

Os manifestantes saíram às ruas de 205 cidades brasileiras, em todos os estados do país, e também no Distrito Federal, superando em número o protesto registrado em abril.

Lula ocupou, ao lado de Dilma, o posto de ‘protagonista’ dos protestos. Em Brasília, um boneco inflável com cerca de 12 metros de altura retratava o ex-presidente com roupa de presidiário. E no interior de Pernambuco, em Garanhuns, cidade onde Lula nasceu, moradores exibiram uma faixa com um pedido de desculpas ao país: “O povo de Garanhuns e região pede desculpas ao Brasil pelo filho corrupto”.

Tucanos
Lideranças do PSDB participaram dos protestos, em diferentes regiões do país. O presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, esteve na manifestação de Belo Horizonte e foi saudado pelos presentes.

“Estou muito feliz de estar aqui hoje, repito, porque hoje temos um Brasil cidadão. As pessoas despertaram, e qualquer que seja o governante vai ter que conviver com esse tipo de cobrança. Não importa o tamanho da manifestação porque a indignação hoje dos brasileiros é enorme, é até mesmo maior do que depois das eleições. Mas o Brasil é mais forte que tudo isso, vamos superar essas dificuldades”, declarou Aécio.

Também participaram do protesto na capital mineira outros líderes como os deputados federais Caio Nárcio, Domingos Sávio e Marcus Pestana e o presidente do Tucanafro, Juvenal Araújo, entre outros.

Em Brasília, onde a manifestação reuniu 55 mil pessoas segundo os organizadores, participaram o senador Aloysio Nunes (SP) e os deputados federais Nilson Leitão (MT) e Izalci (DF).

São Paulo reuniu tucanos como o senador José Serra (SP), o secretário-geral do PSDB, Silvio Torres, e os deputados Mara Gabrilli, Bruno Covas e Vanderlei Macris, além do presidente da Diversidade Tucana, Marcos Fernandes, e do presidente do ITV, José Aníbal. No interior do estado, na cidade de Campinas, participou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio.

No Nordeste, os tucanos foram às ruas em cidades como Maceió, onde estiveram os deputados Pedro Vilela e Mariana Carvalho e a presidente do PSDB-Mulher, Solange Jurema; Recife, com os deputados Betinho Gomes, Bruno Araújo e Daniel Coelho, Natal, e presidente estadual do partido, Antonio Moreas. O deputado Rogério Marinho (RN) também participou, assim como deputado Antonio Imbassahy(BA) Já Goiânia viu os tucanos Alexandre Baldy e João Campos, deputados federais, nas ruas.

Renan e Moro
Os protestos do domingo também tiveram como alvo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN). Faixas e gritos de guerra criticaram a conduta do parlamentar, que nos últimos dias tem sido apontado como uma espécie de ‘fiador’ do governo Dilma no Congresso. Uma das manifestações ocorreu em frente à casa do peemedebista, em Maceió.

Já o juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da operação Lava Jato, foi celebrado nos protestos em todo o país. Os manifestantes elogiavam a conduta do magistrado e diziam ser necessário passar ‘força’ a Moro, em razão das pressões resultantes das investigações.