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Ministério Público

SC: Ministério Público processará ministra Ideli Salvatti por improbidade administrativa

idelisalvatti-300x199Brasília – O Ministério Público Federal, em Joinville (SC), processará, por improbidade administrativa, após conclusão de inquérito civil público, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.  Reportagem sobre o assunto foi publicada pelo jornal Correio Braziliense, neste domingo (12). De acordo com o jornal, na ação, os procuradores concluíram que houve irregularidades na utilização, por parte de Ideli, do único helicóptero da PRF disponível em Santa Catarina, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em deslocamentos na sua base eleitoral.

O presidente do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira (SP), destacou que o caso será levado para discussão no Congresso. Segundo ele,  se necessário, as autoridades públicas federais envolvidas serão chamadas para prestar esclarecimentos.

“Tem de haver investigação e fiscalização das denúncias”, afirmou Nogueira. “O PSDB vai requerer informações detalhadas sobre esses questionamentos nebulosos e pode haver um pedido formal de esclarecimentos”, acrescentou. “Não é a primeira vez que a ministra Ideli se envolve em uma situação assim. O PT é useiro e vezeiro desta prática de misturar o público com o privado.”

O Correio informa que além de multa, o MPF cobrará da ministra o ressarcimento aos cofres públicos no valor inicial de R$ 35 mil, referente a seis horas e meia em que a aeronave estava voando. E diz ainda que na época da denúncia, Ideli era pré-candidata do PT ao Senado.

Após o desgaste sofrido com a divulgação do episódio, o diretório do partido em Santa Catarina sepultou as chances dela concorrer a algum cargo eletivo nas próximas eleições.

Escândalos sucessivos são a marca da gestão petista, afirma Izalci

Izalci-Lucas-Foto-George-Gianni-PSDB-4-300x199Brasília – Vem a público mais um escândalo envolvendo petistas. Desta vez, a ex-deputada distrital Lúcia Helena de Carvalho (DF) foi exonerada do cargo de superintendente da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal, sob suspeita de envolvimento em um esquema de demarcação fraudulenta que pode ter causado prejuízo de R$ 300 milhões aos cofres públicos. As informações são do jornal O Globo desta quarta-feira (31).

“Essa é a marca do PT”, avaliou o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF). “A cada semana surge um novo escândalo, que vai encobrindo o anterior. Antes mesmo que se abram investigações acerca de um caso, outro toma os holofotes, e as pessoas vão esquecendo”.

Segundo a reportagem, a ex-deputada e um funcionário da Divisão de Identificação e Fiscalização da SPU são alvo de inquérito pela Polícia Federal, na Operação Perímetro, acusados de fraudar documentos para repassar uma área federal ao setor privado, beneficiando um dos investigados e prejudicando interesses da União e do governo do DF. Lúcia foi indiciada por cinco crimes, entre eles formação de quadrilha, falsidade ideológica e fraude processual.

“Nesse caso, já havia alguns fortes indícios. Cheguei a protocolar um requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades envolvendo a SPU e a Terracap [companhia imobiliária de Brasília responsável pela administração das terras públicas no Distrito Federal]”, informou Izalci.

Para o deputado, a Terracap  merece um olhar atento do Ministério Público.

“Existem ainda muitos indícios de irregularidades envolvendo a Terracap, que acabou virando um caixa do governo. As obras da Copa, por exemplo, foram permeadas por disparidades em preços e prazos”, apontou.

“Tem muito mais do que isso que ainda precisa ser apurado. Por enquanto, esse caso do SPU merece um aprofundamento, assim como celeridade nas investigações e punições dos responsáveis”, acrescentou o parlamentar.