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Antonio Imbassahy

“A presidente Dilma e os escravos cubanos”, por Antonio Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-gabriela-korossy-agencia-camara-300x196Os governos Lula e Dilma deixaram a assistência à saúde no país chegar a tal calamidade que não há como ser contra a vinda de médicos estrangeiros para, como apregoa o programa ‘Mais Médicos’, atender os que mais precisam nas periferias das grandes cidades e nos grotões do interior.

Mas a falta de médicos não é a única razão para o caos na saúde pública e nem desobriga o governo de fazer valer, para os médicos que vêm de Cuba, os mesmos direitos trabalhistas e liberdades garantidos aos cidadãos brasileiros.

A presidente Dilma permite que os profissionais cubanos vivam aqui como escravos da ditadura de Cuba. Inadmissível.

Mesmo antes do lançamento do programa já se falava de interesses escusos na vinda dos médicos da ilha dos Castro, mas as condições de trabalho análogas à escravidão ficaram explícitas a partir das primeiras deserções. A mais emblemática a da médica Ramona Rodriguez, no início de fevereiro, quando deixou a cidade de Pacajá, no Pará, e pediu proteção ao Congresso.

Disse ter sido enganada pelo governo cubano, indignada com o mísero salário, e estar sendo vigiada, perseguida por capatazes do castrismo. Mostrou seu contrato de trabalho e lá estavam as cláusulas que o governo Dilma tentou manter em sigilo, um absoluto desrespeito aos direitos básicos e fundamentais do ser humano.

Os cubanos são recrutados com a chancela da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), mas a contratação é feita por uma empresa, a Comercializadora de Servicios Cubanos S.A, sediada em Havana. Um dos artigos, o 2.1 j, define a remuneração. Dos R$ 10,4 mil que o Brasil paga por cada médico cubano, o profissional fica com apenas R$ 2,4 mil. Ainda assim, R$ 960,00 são depositados em uma conta no Brasil e R$ 1.440.00, em Cuba.

Aqui,  não podem receber visitas de familiares e amigos sem a devida permissão dos que os controlam (item 2.2 q); para casar é preciso autorização de Havana (2.2 j), e só são permitidas férias em Cuba (2.2 f). Isso tudo com o apoio do partido que se diz dos trabalhadores.

Protocolei junto à Procuradoria-Geral da República dois pedidos de investigação – um contra a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, por improbidade administrativa e prevaricação, por sua omissão com relação às restrições contratuais impostas aos médicos e, o segundo, contra o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o atual, Arthur Chioro, para que seja apurada provável prática de crimes de redução à condição análoga à de escravo.

Também vamos recorrer a organismos internacionais, como à OIT (Organização Internacional do Trabalho), para que seja investigada a provável condição de escravidão, à ONU (Organização das Nações Unidas) e à OMS (Organização Mundial da Saúde), para que seja apurado se a conduta dos agentes da OPAS, que faz a intermediação com Cuba, fere o código de ética estabelecido por essas entidades.

Dos R$ 925,8 milhões que o Brasil desembolsa com esses médicos, R$ 713 milhões caem livres nos cofres de Raúl Castro. Um presente custeado pelos brasileiros, não bastasse a ‘ajuda camarada’ de US$ 802 milhões que o Brasil deu para a construção do Porto de Mariel, inaugurado recentemente com a presença a presidente Dilma e visitado pelo ex-presidente Lula, enquanto nossas infraestruturas, obsoletas, travam nosso crescimento.

No dia a dia, país afora, profissionais de saúde e milhões de pacientes enfrentam filas e corredores apinhados nas urgências e emergências, onde vidas são ceifadas por falta de diagnósticos, equipamentos, cirurgias e leitos hospitalares dignos.

Mas a presidente optou pelo arremedo eleitoreiro, um programa-tampão de validade temporária e qualidade duvidosa, em vez de melhorar a gestão, reajustar a tabela do S?US, investir em infraestrutura, dialogar com os profissionais em torno de um plano de carreira médica, cujo projeto foi aprovado pelo Congresso e vetado por ela, apoiada pelo PT, mesmo após assumir compromisso com a classe médica. Para o governo Dilma, a “ajudazinha” ao governo cubano é mais importante que a saúde dos brasileiros. O Brasil quer mudanças de verdade e outubro está bem próximo.

* Antonio Imbassahy é líder da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados.

**Artigo publicado no jornal “A Tarde” – 11-03-14

Brasil vive risco de apagão, advertem especialistas

apagao3-300x225Brasília (DF) – Sem previsão de chuva, nos próximos dois meses, em parte do país, especialistas advertem para o risco de racionamento de energia e até mesmo de apagão, segundo o Bom Dia Brasil, da TV Globo, desta terça-feira (11).  O nível dos reservatórios ainda é crítico e o consumo de energia e água está em alta, mostrou a reportagem.  Engenheiro eletricista, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), atribui a ameaça à incompetência, à arrogância e à demagogia do governo da presidente Dilma Rousseff.

“A presidente Dilma deveria ter humildade e reconhecer o fracasso do setor e recomendar que os brasileiros poupem energia. Ela  não deveria ficar, como ela está, com o ufanismo demagógico que conduz o país ao racionamento”, ressaltou o líder. “Falo isso com a convicção de engenheiro que tenho.”

Na reportagem na TV, a matéria informa que o problema é que o consumo de energia vem aumentando nos últimos anos, elevando em mais de 55% desde 2001, ano em que houve o racionamento. A Usina Nova Ponte, no Triângulo Mineiro, por exemplo, como quase todas as outras das regiões Sudeste e Centro-Oeste, está com o reservatório baixo – menos de 30% da capacidade.

Consumidor

“Ao final, quem vai pagar a conta é o consumidor brasileiro. O consumidor pagará pela baixa qualidade dos serviços e também pelo aumento das tarifas. Isso inexorável”, reagiu Imbassahy.

De acordo com o Bom Dia Brasil, o Instituto Acende Brasil fez uma comparação entre a situação atual e a de 2001, a época do racionamento. Pelo estudo, os níveis atuais são preocupantes. Em 2001, os principais reservatórios estavam com 33% da capacidade e a energia armazenada era suficiente para cobrir dois meses do consumo de energia do país.

Em fevereiro deste ano, com os reservatórios em níveis semelhantes, segundo o Instituto Acende Brasil, essa energia só dá para pouco mais de um mês e meio. Na ocasião, o consumo de energia no país que era de 45 mil megawatts subiu para 70 mil este ano.

Em baixa

“O que aconteceu de 2001 para cá é que o consumo de energia elétrica cresceu a um ritmo mais acentuado do que cresceu a construção de novos reservatórios”, afirmou o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales.

O estudo só levou em consideração a energia armazenada, não analisou o potencial de produção de energia do país, que aumentou. O Operador Nacional do Sistema informou que todas as usinas que estão em condições de funcionar estão ligadas para poupar os reservatórios, produzindo perto da capacidade máxima – que hoje está em torno de 17 mil megawatts.

Para o especialista em energia Adriano Pires, o acionamento das térmicas é motivo de preocupação: “Ao acionar 99% das térmicas a gente tá cada vez mais perto do racionamento. Então, se o consumo de energia elétrica crescer mais do que o governo imagina, você não vai ter energia suficiente para atender o mercado. Ou então você vai ter apagão”, afirma o especialista.

“Há arrogância e incapacidade de liderar as transformações que o Brasil precisa”, diz Imbassahy referindo-se à Dilma

imbassahy-entrevista-300x199Brasília (DF) – A afirmação da presidente Dilma Rousseff, no Piauí, que enfrentar a seca é “simples” causou reações no PSDB. Para o líder da legenda na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA), a posição da presidente é arrogante. “[Há] arrogância e incapacidade de liderar as transformações que o Brasil precisa”, afirmou ele, no seu perfil no Facebook.

Segundo o parlamentar, Dilma deve responder sobre as obras inacabadas no estado do Piauí e a ausência de investimentos no Porto de Luís Correia, também na região.

“A presidente Dilma disse ontem, no Piauí, que enfrentar a seca é “simples” e também defendeu a ajuda camarada – de US$ 802 milhões – que o Brasil deu para a construção do Porto de Mariel, em Cuba, enquanto o Porto de Luís Correia, importantíssimo para o Piauí, está parado desde 2011”, ressaltou Imbassahy.

O líder questionou as obras que aguardam finalização por parte no governo, no Nordeste. “Se é tão simples assim, por que em seus três anos de governo, e Lula, nos oito que ele teve, nem sequer conseguiram finalizar a obra da transposição do São Francisco?”, perguntou ele.

Em seguida, o parlamentar acrescentou: “ Se aqui a infraestrutura está em frangalhos, se o Brasil perde competitividade, comprometendo a geração de empregos e o crescimento da economia, por que, então, a presidente Dilma resolve investir em Cuba?”.

Sampaio é escolhido como coordenador jurídico nacional da campanha do PSDB

carlos-sampaio-agencia-camara-300x196Brasília (DF) – O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), de 50 anos, será o coordenador jurídico nacional da campanha do PSDB à Presidência da República. O tucano promete se esforçar ao máximo para atender às expectativas depositadas sobre ele. O nome de Sampaio foi aprovado nesta terça-feira (11) por unanimidade pela Executiva Nacional do PSDB, reunida em Brasília (DF).

Entusiasmado com a nova função, Sampaio comemorou as novas atribuições no seu perfil na rede social Facebook.

“Primeira reunião da Executiva Nacional do PSDB! Acabo de ter o meu nome aprovado, por unanimidade, como coordenador jurídico nacional da campanha do PSDB à Presidência da República”, afirmou Sampaio.

Em seguida, o tucano disse que: “Tenham a mais absoluta certeza de que não medirei esforços para corresponder às expectativas daqueles que me honraram com essa indicação”.

Promotor de Justiça afastado e professor de direito, Sampaio foi vereador por Campinas (SP), deputado estadual por quatro vezes e está no seu segundo mandato como deputado federal. Em 2013, assumiu a Liderança do PSDB na Câmara, sendo substituído no começo deste mês pelo deputado federal Antonio Imbassahy (BA).

PSDB pede informações a ministros sobre livro de Tuma Jr.

tumajr-300x204Brasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), protocolou nesta quinta-feira (06) dois requerimentos de informações endereçados aos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e José Eduardo Cardozo (Justiça) sobre os fatos narrados pelo ex-secretário Nacional de Segurança no governo Lula, Romeu Tuma Júnior, no livro “Assassinato de Reputações – Um crime de Estado”, lançado no final do ano passado.

Ao ministro Gilberto Carvalho, Imbassahy questiona, por exemplo, se houve ou não o encontro com parentes do prefeito de Santo André  (SP) Celso Daniel para confortá-los sobre denúncias de desvios de recursos públicos. Em seguida, o prefeito foi assassinado. Segundo Tuma Júnior, na ocasião Carvalho teria dito que Daniel nunca havia desviado “um centavo para o bolso dele” e que todos os recursos arrecadados eram entregues a José Dirceu para ajudar o PT nas eleições.

O requerimento ao ministro da Justiça aborda questões como a instrumentalização política da Polícia Federal e do Cade para fins de perseguição a adversários e a existência de procedimentos investigativos informais e sigilosos nesses órgãos.

“São denúncias gravíssimas, feitas por quem acompanhou de perto as situações, esteve dentro do governo, e que não correria o risco de escrever um livro com acusações sem fundamento. Como não houve qualquer reação dos ministros que, certamente esperam o assunto esfriar ou cair no esquecimento, estamos requerendo as informações. A sociedade espera e merece respostas sobre o que foi denunciado”, afirmou Imbassahy.

Problemas no sistema elétrico são mais uma herança maldita do PT, apontam deputados

Apagão-em-Brasília-300x200Brasília – Ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil no governo Lula, a atual presidente da República, Dilma Rousseff, é a principal responsável pelos problemas no sistema elétrico nacional. Deputados do PSDB atribuem a responsabilidade pelos recorrentes blecautes à petista e alertaram para a falta de investimentos e de gerenciamento no setor, além de chamarem a atenção para o risco de o país sofrer um colapso no fornecimento de energia. Na terça-feira, foi registrado o 10º blecaute da atual gestão, afetando 11 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do país e aproximadamente seis milhões de pessoas.

“O que o governo Dilma fala não se escreve. Ontem, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, ganhou manchetes ao afirmar que o risco de faltar energia elétrica no Brasil era ‘zero’. Foi desmentido um dia depois, com o apagão que atingiu cidades . É o governo dos apagões: na infraestrutura, na logística, na capacidade gerencial, na credibilidade e por aí vamos”, escreveu o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), em seu perfil no Facebook.

Após o novo apagão, especialistas voltaram a alertar para a fragilidade do país nessa área. Nem como ministra e nem à frente do Palácio do Planalto Dilma conseguiu fazer com que o Brasil tivesse um sistema mais seguro e moderno. Só no ano passado foram 71 “apaguinhos”, com pelo menos dez minutos de duração. Na média, os brasileiros ficaram 16,5 horas sem luz em 2013. O fato é que modelo idealizado por Dilma e adotado pelo PT está provocando inúmeros prejuízos ao Brasil e opera, segundo analistas, à beira do limite.

Logo após o mais recente blecaute, o 1ºvice-líder do PSDB na Câmara, deputado Vanderlei Macris (SP), anunciou a apresentação de pedido de convocação do ministro para esclarecer o acontecimento na Câmara. Para Macris, a fala de Lobão foi irresponsável. O requerimento foi protocolado nesta quarta (5).

Na avaliação do deputado Márcio Bittar (AC), o futuro próximo pode reservar acontecimentos ainda mais sérios devido à irresponsabilidade na condução do setor. “Só não estamos em um colapso absoluto porque no governo petista o país cresce a passos de tartaruga. O último apagão é apenas parte da colheita de resultados negativos de um governo que apenas surfou na onda do Plano Real e nunca avançou. Ao contrário, a presidente Dilma tem retrocedido e aí está um exemplo”, disse o tucano, 1º Secretário da Mesa da Câmara.

O deputado avalia que se não fossem as termelétricas, alternativa mais poluente que as hidroelétricas, por exemplo, o país poderia ter enfrentado uma crise de racionamento no ano passado. “O PT, depois de mais de uma década no poder, não conseguiu colocar em funcionamento hidroelétricas que hoje poderiam abastecer o Brasil e evitar de passarmos por riscos como o de ontem”, apontou.

Para Otavio Leite (RJ), a atual situação é “impressionante e inaceitável”. “O Brasil cheio de mananciais de energia, além de ter uma presidenta que se diz expert no assunto e ainda sofremos apagão de energia”, condenou.

Nas redes sociais, Nelson Marchezan Junior (RS) alertou: “Um apagão deixou 6 milhões de brasileiros sem luz. E o que fez Dilma Rousseff? Empurrou ao Congresso a Medida Provisória (625/13) para destinar R$ 60 milhões à recuperação de equipamentos de geração de energia elétrica a serem usados na Bolívia.” A polêmica MP acabou retirada da pauta da Câmara nesta quarta.

Em artigo publicado no final do ano passado, César Colnago (ES) resumiu: ”Quando se observa o que está acontecendo de verdade no país, mais adequado é dizer que, de apagão em apagão, o PT vai escurecer a nação”. Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, “estamos agora colhendo, infelizmente, os frutos da má gestão do governo federal na área de energia.”

Ministra de Minas e Energia de Lula, atual presidente deixa legado desastroso no setor

> O apagão de terça-feira foi o 10º nos três anos de gestão Dilma, que foi ministra de Minas e Energia de Lula e idealizou o modelo em vigor no sistema elétrico. Os desequilíbrios que atingem essa área são fruto direto de medidas tomadas pelo governo petista.

> O sistema elétrico nacional vive sob o fio da navalha. Os reservatórios registram níveis mínimos históricos, enquanto o consumo de energia bate recordes sucessivos e a oferta não avança no mesmo compasso. As obras de expansão da geração e da transmissão estão atrasadas e as empresas do setor, com muitas dificuldades financeiras.

> Somente em 2013, 71 blecautes com pelo menos dez minutos de duração atingiram o país. Na média, os brasileiros ficaram 16,5 horas sem luz em 2013.

> Segundo o próprio Planalto, estão atrasadas 22 das 25 hidrelétricas e 22 das 35 termelétricas atualmente em construção no país. Cerca de 15% do parque eólico brasileiro está ocioso por falta de conexão ao sistema interligado.

> Com as linhas de transmissão, a situação não é melhor: os atrasos são, em média, de 13 meses, mas há projetos cuja demora já alcança quatro anos. Com isso, metade da energia prevista para ser agregada ao sistema elétrico nacional nos próximos dez anos enfrenta complicações graves para sair do papel.

> O desequilíbrio do setor provocado por Dilma tem um preço alto. Só no ano passado, o Tesouro Nacional teve que despejar R$ 22,6 bilhões para compensar as empresas do setor elétrico pelas perdas decorrentes da intervenção patrocinada pelo governo petista. Neste ano, a conta deve ser de mais R$ 18 bilhões. O que o consumidor deixou de pagar com a propagandeada redução da conta de luz, o contribuinte paga com juros.

Do portal do PSDB na Câmara

Líder do PSDB aciona vice-presidente da Câmara por quebra de decoro

521391539185imbassahy-novo-lider-camara-300x199O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), protocolou nesta terça-feira (4) representação na Corregedoria da Câmara para que seja aberta investigação contra o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT), por suposta infração ética e quebra de decoro.

A representação tem por base “o nítido intuito de [Vargas] de afrontar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa”, ao repetir diversas vezes o mesmo gesto, com punhos cerrados, usados pelos mensaleiros quando presos e, ainda, ao trocar mensagens pelo celular dizendo querer dar cotoveladas no ministro, durante a solenidade de reabertura dos trabalhos do Congresso, realizada ontem.

Segundo a representação, a atitude constitui um desrespeito à autoridade que se encontrava na dependência da Casa e viola o Código de Ética e Disciplina Parlamentar.

“Vargas é vice-presidente de um Poder, o Legislativo, e deve se comportar com a dignidade que o cargo requer, e não desrespeitando o presidente de outro poder, o Judiciário. Foi uma chacota à Justiça, um total acinte. A sociedade não aceita esse tipo de desrespeito. Ele perdeu todas as condições de permanecer no cargo”, afirmou Imbassahy.

Leia a íntegra do ofício aqui

Da assessoria da liderança da Câmara

Ideologia e falta de transparência guiam gastos de Dilma no exterior

1000859_586305481448665_690237023_nBrasíliaA presidente Dilma Rousseff intensificou os repasses para Cuba durante a viagem que fez ao país. Além do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), no valor de US$ 1,09 bilhão no Porto de Mariel, Dilma reforçou as parcerias, nos setores de equipamentos para a saúde, como  medicamentos e vacinas.

O futuro líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA), disse que a iniciativa do governo demonstra que a administração da presidente baseia-se na ideologia. “A presidente Dilma toma decisões de viés ideológico e por satisfação pessoal”, afirmou ele.

O jornal Estado de Minas informa que, pelos dados da balança comercial de 2013, o Brasil exportou US$ 528,2 milhões para Cuba e importou US$ 96,6 milhões. O setor produtivo brasileiro se queixa de que enquanto o banco estatal investe no terminal cubano, há problemas de falta de infraestrutura dos portos brasileiros, impedindo o crescimento econômico do país.

“Não há como justificar investimentos elevados em Cuba sendo que Brasil há portos e aeroportos, inclusive, alguns em estado caótico. Não é à toa que uma pesquisa recente mostrou que dois terços da população querem mudanças”, ressaltou Imbassahy.

Ideologia

Na primeira fase das obras o BNDES desembolsou US$ 802 milhões em bens e serviços. Na segunda etapa, mais US$ 290 milhões serão emprestados para a implantação da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel.

Na avaliação do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o economista Adriano Pires, é “irracional” o governo anunciar mais um investimento de centenas de milhões de dólares para modernizar a infraestrutura de Cuba ao mesmo em que há, aqui, portos, aeroportos, ferrovias e rodovias de “péssima qualidade”.

“A presidente, no seu último ano de governo, promove inaugurações que simbolizam sua ideologia. Isso é muito grave”, afirmou Imbassahy.

Cartões Corporativos

O site Contas Abertas publicou levantamento, no último dia 18, mostrando que os gastos com o chamado cartão corporativo do governo federal continuam a crescer. As despesas atingiram R$ 61,8 milhões em 2013. O valor superior a R$ 59,6 milhões, em 2012, e R$ 58,7 milhões em 2011. Os gastos foram elevados em metade dos 24 órgãos que utilizam o cartão.

Para o futuro líder do PSDB, Dilma deve apresentar provas que de fato pagou com o próprio dinheiro as despesas que têm quando não está trabalhando, como foi o caso do restaurante Eleven, em Lisboa (Portugal). “A maioria das pessoas não acredita no que a presidente está dizendo, que pagou com o próprio dinheiro as despesas. Seria bom ela comprovar todos os gastos e quem pagou”, disse Imbassahy.

Segundo o Contas Abertas, a campeã em gastos, em 2013, foi a Presidência da República. Ao todo foram gastos R$ 18,1 milhões, no ano passado, contra os R$ 17,7 milhões de 2012.Pelo estudo, as despesas subiram na Presidência da República e nos ministérios da Justiça, Educação, do Planejamento e Defesa.

Também estão na lista de aumentos de despesas os ministérios do Trabalho, de Minas e Energia, da Integração Nacional, da Indústria e Comércio, da Pesca, de Relações Exteriores e do Desenvolvimento Social.

Imbassahy diz que se empenhará pela aprovação do fator previdenciário

antonio-imbassahy-foto-gabriela-korossy-agencia-camara-300x196O futuro líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA,) reiterou nesta sexta-feira (24), o Dia Nacional do Aposentado, o compromisso de ampliar os esforços para que o projeto que trata do fator previdenciário seja levado à votação final no plenário da Câmara.

Segundo Imbassahy, a determinação é encontrar alternativas que permitam a recomposição salarial e, consequentemente a recuperação do poder de compra dos aposentados, que vem sendo corroído ao longo do tempo e agora agravada pela retomada da inflação.

“Não é justo que aqueles que já deram a sua contribuição pelo engrandecimento do país sejam penalizados por problemas econômicos de uma administração pública ineficiente”, afirmou o parlamentar, parabenizando os aposentados pela data.

Contribuição

O fator previdenciário é um coeficiente aplicado obrigatoriamente no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição dos trabalhadores da iniciativa privada, ou seja, aqueles cujos benefícios são vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) . O valor é calculado de acordo com o tempo de contribuição, idade e expectativa de sobrevida do segurado na data do requerimento do benefício.

O objetivo do fator é promover o ajuste entre as contribuições efetuadas pelo segurado da Previdência Social e o montante estimado que lhe será pago de aposentadoria. No entanto, como representa, na maior parte dos casos, redução no valor do benefício, tem recebido diversas críticas da sociedade e dos membros do Congresso Nacional.

Com informações da assessoria do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA)

Infraestrutura: Brasil investe 15 vezes mais em porto de Cuba

suapeBrasília – O governo da presidente Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões, nos últimos três anos, na construção de um terminal portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões, o que equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em terminais brasileiros, em 2013.  Conforme reportagem da revista Veja, na edição do último dia 4, a presidente irá a Cuba no fim do mês para inaugurar o Porto de Mariel, localizado a 40 quilômetros da capital, Havana.

De acordo com a reportagem, apenas 7%  dos US$ 218 milhões previstos para investimentos em terminais brasileiros em 2013, o equivalente a US$ 15,5 milhões, foram aplicados. O Porto de Mariel terá capacidade 30% superior à do Porto de Suape, o principal do nordeste brasileiro.

O presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, afirmou que há um “equívoco duplo” na decisão do governo federal em investir mais em Cuba do que na rede portuária nacional.  Segundo ele, o objetivo é levar o assunto para discussão na Comissão de Infraestrutura da Câmara.

“É um absurdo o governo federal investir mais em Cuba do que no Brasil. Há um erro na política externa e no comércio exterior, além da questão de infraestrutura”, disse o parlamentar mineiro.

Pestana reiterou que existe um alinhamento ideológico do Brasil que põe em risco a economia nacional. “O governo Dilma faz um alinhamento ideológico com governos nos quais predominam o populismo e o autoritarismo, isolando o Brasil”, destacou. “Há um cultivo de uma espécie de espírito do Terceiro Mundismo.”

O parlamentar acrescentou que  “o Brasil só investe 18% do Produto Interno Brruto (PIB), deixando um passivo enorme, perdendo posições para países cujos governos fazem seu dever de casa. A presidente não faz seu dever de casa”.

BNDES 

As negociações para a construção do porto em Cuba começaram em 2008, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e intensificaram-se na gestão Dilma. O acordo é conduzindo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que comprometeu a financiar 71% do orçamento da construção do porto.

A instituição financia obras de infraestrutura em 15 países. Segundo Veja, o governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, pleiteia um novo empréstimo do Brasil. Desta vez para construir uma zona industrial ao redor do Porto de Mariel.

Caixa-preta 

Eleito novo líder do PSDB na Câmara em 2014, deputado Antonio Imbassahy (BA), informou que seu objetivo é tornar transparentes todos os investimentos do BNDES no Brasil e no exterior.

“Vamos abrir essa caixa-preta do BNDES. Vamos debater todos os investimentos que privilegiam de forma não justificada segmentos de alguns setores no Brasil e também no exterior”, destacou.